O Ministério da Saúde divulgou o Mapa da Dengue 2017 apontando uma queda de 83,7% dos casos de dengue este ano em comparação ao ano passado (no mesmo período, de janeiro a novembro).
Zika e chikungunya também tiveram significativas quedas nas taxas de incidência. Contudo, o país segue em alerta no combate ao Aedes aegypti, sendo uma das prioridades do governo para evitar a proliferação das doenças transmitidas por este mosquito.
Para identificar e monitorar cidades, bairros e áreas com maiores probabilidades de criadouros do Aedes, o Mapa da Dengue visa verificar as situações de risco para elaborar estratégias de combate ao vetor.
65 mil focos do mosquito foram encontrados, mais de 1.500 municípios estão em situação de risco ou de alerta como possíveis lugares onde possam ocorrer surtos de dengue, zika e ou chikungunya. Por isso, o governo deverá lançar no próximo dia 8 de dezembro o Dia D de mobilização contra o mosquito, uma campanha nacional para reforçar as ações de combate ao Aedes aegypti.
Entre as ações previstas estão:
Um grosso investimento vem sendo feito pelo governo, justamente, depois dos casos de microcefalia ter nos assustado mas, pra falar a verdade tem um fator importantíssimo nisso tudo: saneamento básico, palavra não incluída na página desta notícia no site do Ministério da Saúde.
Saneamento básico e Aedes têm tudo a ver porque a limpeza da cidade, o tratamento da água e do esgoto são fundamentais pra evitar a proliferação do mosquito que deposita seus ovos em qualquer poça d’água estagnada, limpa ou suja que seja. E a situação do Brasil com relação ao saneamento básico está longe de ser a ideal. No mais, medidas como o fumacê podem ser o tiro pela culatra, porque podem aumentar a resistência destes insetos.
Para saber mais leia também:
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Você pode fazer a tua parte para evitar a propagação do Aedes:
Categorias: Ambiente, Informar-se
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