A notícia de ontem de que o governo federal irá revogar o decreto que acaba com a Reserva Nacional de Cobre e Associados (Renca), não coloca a Amazônia a salvo. Depois das críticas dentro e fora do país, pois o fato foi noticiado internacionalmente, o governo pretende publicar um novo Decreto, que detalhe como se dará a preservação ambiental na região, não obstante mantenha a permissão da exploração mineral.
A intenção parece ser a de colocar panos quentes e acalmar os ânimos da opinião pública. O decreto “foi entendido pela maioria da sociedade de que estávamos afrouxando as regras contra desmatamento da Amazônia, que estaríamos abandonando a Amazônia. E isso não corresponde à realidade, pelo contrário”, disse o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho.
Contudo, ao manter a área aberta à mineração, acreditando ser possível juntar duas coisas opostas (preservação e mineração em área delicada) o governo perde tempo e irrita ainda mais o povo brasileiro. Será difícil nos fazer crer que é possível explorar a Amazônia sem afetar suas reservas protegidas, sem desequilibrar seu bioma, sem degradar suas riquezas naturais, fauna e flora, como “pensa” o governo.
Além de o atual governo gozar de um índice baixíssimo de aprovação, o Decreto nº 9.142 deste 22 de agosto – que extinguiu a Renca (Reserva Nacional do Cobre e Seus Associados) para regulamentar a exploração mineral – colocou à venda 47 mil quilômetros quadrados de floresta amazônica onde estão inseridas 9 áreas protegidas, indígenas e ambientais, e levou o povo brasileiro a uma grande mobilização contra este decreto e a favor da Amazônia.
#SOSAMAZONIA; #TODOSPELAAMAZONIA são as hashtags que mais estão sendo usadas esta semana no Brasil e no mundo. Artistas e famosos se mobilizam e o povo muda suas fotos de perfil no Facebook em apoio à causa: a riqueza amazônica não tem preço e não pode ser colocada à venda.
Agora, após a grande repercussão negativa sobre a extinção da Renca, o governo tenta remediar a situação e promete publicar um outro decreto “menos ruim”, com os detalhes de uma pressuposta preservação, à qual, somente o governo imagina ser possível.
Não iremos aceitar!
As manifestações continuarão.
Assine aqui a petição contra o decreto 9.142, aqui uma outra, do Greenpeace, JUNTOS PELA AMAZÔNIA, TODOS PELA AMAZÔNIA, mude seu perfil nas redes sociais, compartilhe informações e pressione o governo. Nossa riqueza não tem preço!
Categorias: Ambiente, Informar-se
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