Índice
Os últimos estudos sobre o desmatamento na Amazônia vêm demonstrando como ele aumentou nos últimos anos. Em , o Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) já havia divulgado que o aumento no desmatamento da floresta amazônica foi de 24%. Em 2016, as taxas aumentaram ainda mais: 29%.
De acordo com a EBC, a taxa de remoção por corte raso, que se refere à remoção de toda a vegetação de uma área, foi de cerca de oito mil quilômetros quadrados entre agosto de 2015 e julho de 2016.
O Pará continua sendo o estado com as taxas mais elevadas de desmatamento, com mais de 3 mil quilômetros quadrados. Mas o estado do Amazonas apresentou o maior aumento de devastação, 54% superior ao período 2014-2015. Acre e Mato Grosso registraram queda nas taxas de desmatamento.
O aumento da taxa de desmatamento é inaceitável! Não deveria ter subido nem 1% quando os 29% já superam o aumento descabido do ano anterior. É descaso atrás de descaso e uma grande falta de compromisso com nossos bens naturais.
Várias organizações de defesa do meio ambiente se posicionaram sobre esse quadro, entre elas o Greenpeace, que interpretou os dados como uma falta de interesse do governo em lidar com o desafio da preservação ambiental.
O Instituto Socioambiental lamentou os dados e disse que eles mostram a incapacidade do Brasil em cumprir seus compromissos de acabar com as derrubadas ilegais no país até o ano de 2030.
O monitoramento das áreas é feito por satélite, pelo projeto PRODES, desde 1988. As taxas anuais de desmatamento na região amazônica são usadas pelo governo brasileiro para estabelecer políticas públicas de preservação.
O projeto PRODES atua em colaboração com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e está inserido como ação do Ministério de Ciência, T Tecnologia e Inovação (MCTI).
Confira aqui o gráfico de monitoramento com as Taxas PRODES 2004 a 2016.
KÁTIA ABREU DEFENDE DESMATAMENTO
Categorias: Ambiente, Informar-se
ASSINE NOSSA NEWSLETTER