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Há quem duvide delas, mas as mudanças climáticas estão acontecendo e sendo sentidas na pele. E cada vez mais ela se tornará evidente, já que a temperatura na Terra deve subir, até 2100, 4°C.
A projeção se baseia em uma nova pesquisa publicada esta semana na Science Advances, confirmando outros estudos que afirmam que se os níveis de emissão de CO2 (dióxido de carbono) continuarem constantes, a temperatura média global durante este século será a maior registrada nos últimos 784 mil anos, de acordo com matéria da .
O cálculo que chegou ao aumento da temperatura terrestre em 4°C até o fim deste século foi feito com base nas variações climáticas da Terra em 784 mil anos. Isso demonstra que o planeta está ficando cada vez mais sensível aos efeitos das emissões de CO2.
O aumento da temperatura da Terra provocará inundações, seca e fome.
O aquecimento global acarreta o declínio dos polinizadores, prejudicando a produção alimentícia. Estima-se que a redução em 100% do trabalho dos polinizadores, como abelhas e insetos, pode reduzir a produção global de frutas em 22,9%, de legumes em 16,3% e 22,9% em nozes e sementes.
As catástrofes climáticas também ameaçam a segurança alimentar, como já alertado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).
Sem falar no calor, que pode bater um recorde mundial em apenas dois anos, segundo uma pesquisa da agência meteorológica do Reino Unido, que alerta que o verão na Europa pode ficar temporariamente mais frio, enquanto o resto do mundo sofreria mais com o superaquecimento.
As alterações climáticas também devem reduzir capacidade hidrelétrica em até 20%. No Brasil, onde as hidrelétricas são as principais geradores de energia, projetos como os das usinas de Belo Monte e do Rio Tapajós ficariam inviabilizados.
As promessas do parecem estar cada vez mais difíceis de serem cumpridas. O esforço comum dos países em limitar o aquecimento do planeta em menos de 2°C parece ser um desafio difícil de ser realizado.
Fica cada vez mais evidente a necessidade de se reduzir as emissões de CO2 entre 40% e 70%, até 2050, para que não só seja cumprida a meta do Acordo de Paris como se diminua as consequências do aumento da temperatura global.
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Categorias: Ambiente, Informar-se
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