No ano passado, foi o vencedor da corrida do calorão. Em 2016, no entanto, lá está novo recorde – o desvio de temperatura de julho, em relação às médias medidas entre 1951 e 1980 foram de 0,84ºC. Está aumentando.
É o que se pode concluir dos dados da Agência Espacial Americana (Nasa) apresentados na última segunda-feira – que o mês de julho de 2016, no hemisfério norte, onde é verão, foi o mais quente de todas as épocas desde que se começaram a medir, e a comparar, as temperaturas mundiais (1880).
A variação medida ainda é pouca se a compararmos com as temperaturas de fevereiro de 2015, no hemisfério sul, cuja marca alcançou o dobro da atual medida, 1,32ºC mas, estamos caminhando, decididamente, para verões cada vez mais tórridos, nos dois hemisférios.
Mas, quando se mede no hemisfério norte, verão, essa temperatura corresponde à das terras emersas em maior porcentagem. O que quer dizer que a terra, sólida, está acumulando e não liberando calor. E aí é que está o problema.
Toda essa variação, das superfícies emersas mais aquecidas, tem a ver também com El Niño pois, com o aumento de temperatura das águas oceânicas o solo perde em troca e concentra mais calor.
Fonte e foto: National Oceanic and Atmospheric Admininstration
Categorias: Ambiente, Informar-se
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