Novo recorde de temperaturas em abril. Se os dados registrados até agora já tinham chegado aos mais altos picos, o mês que acabou de terminar foi o mês mais quente da história.
A febre da Terra não baixa. É o que revelam os mais recentes dados fornecidos pela NASA, que mede a tendência da temperatura em uma base mensal, confirmando que 2016 será o ano mais quente da história.
Entre 1951 e 1980 a temperatura média global esteve 1,11°C acima das registadas nos meses de abril, no período de referência.
Desde quando, em fevereiro, percebeu-se estes três meses recordes de calor, os cientistas começaram a falar em emergência climática.
O novo recorde superou o período anterior de 2010, em 0,24° C. Também os últimos meses registraram temperaturas recordes: janeiro – 1,11 graus, fevereiro e março 1,33 e 1,29 acima da média.
O ar quente trazido pelo El Niño pode ter contribuído para este superaquecimento, mas o fenômeno não pode ser a única causa que vem empurrando o acelerador do aquecimento global.
De acordo com o climatologista da Nasa, Gavin Schmidt, se continuarmos neste ritmo, há 99% de chance de 2016 vir a ser o ano mais quente já registrado de todos os tempos.
As temperaturas recordes estão amplamente desencadeando seus efeitos sobre os ecossistemas ao redor do mundo. Na Austrália, 93% dos recifes foram afetados pelo problema do branqueamento de corais, ou seja, a morte dos pólipos responsáveis pela construção dos recifes, cujas causas se dão aos problemas ambientais.
A Conferência do Clima em Paris, a , abriu o caminho para limitar o aumento global das temperaturas mas, enquanto se decide sobre o que fazer, o planeta continua esquentando perigosamente. Todos estamos sentindo.
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Categorias: Ambiente, Informar-se
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