Hoje, em Nova York, Estados Unidos, estão reunidos, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de representantes de 160 países para assinarem o acordo discutido em Paris, ano passado, para combater as mudanças climáticas.
O acordo, que foi fechado em 15 de dezembro de 2015, foi resultado de difíceis negociações entre 195 países e a União Europeia e será assinado em uma data simbólica: o Dia Mundial da Terra.
Com o objetivo de entrar em vigor em 2020, o acordo só se tornará concreto com a ratificação de 55 países responsáveis pela emissão de cerca de 55% das emissões de gases de efeito estufa.
Ainda é necessário que o acordo seja assinado até abril de 2017 e que cada país, conforme suas leis nacionais, ratifique-o por votação no Parlamento ou por decreto-lei.
O documento traz algumas novidades, como a revisão das metas, a cada cinco anos, que dizem respeito à contribuição dos Estados para conter o aquecimento global e seus efeitos. Entre estes estão o calor extremo, que provoca secas e incêndios florestais, e a concentração de chuvas em curtos períodos de tempo, causadora de cheias e inundações e do aumento do nível do mar.
60 chefes de Estado são aguardados em Nova York. A ministra do Ambiente da França, Segolene Royale, que foi a presidente da COP21, em Paris, acredita que o o quórum esperado mostra que o compromisso com o acordo não enfraqueceu. Ela acredita que o momento é importante para as lideranças estabelecerem uma política forte relacionada ao preço do carbono, para estimular o desenvolvimento da energia limpa.
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Categorias: Ambiente, Informar-se
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