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Cada dia que passa representa um espaço menor para a chegada de um dos dias mais importantes, senão o mais importante, evento do ano para o planeta: o dia da 21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro sobre Mudança do Clima (COP21), marcada para dezembro em Paris. E 149 dos países participantes já anunciaram suas metas para a redução de gases de efeito estufa entre 2025 e 2030 e, claro, são insuficientes na opinião de organizações, pois não contemplam o objetivo que é impedir que a temperatura da Terra aumente mais do que 2°C até o ano de 2100.
A maioria desses países estão entre os principais emissores do mundo, representando 90% dos gases de efeito estufa lançados na atmosfera e a China é o maior deles, com 25% de todas as emissões e, pela primeira vez, comprometeu-se em impor um limite de GEE até 2030.
Enquanto isso a União Europeia, precursora das emissões de gases geradores do efeito estufa, pretendem reduzir em 40% pelo menos até 2030, com base o ano de 1999 e conseguir o equilíbrio zero de carbono até 2100, que seria alcançado não parando somente, mas compensando as emissões lançadas.
A União Europeia é a 3ª maior emissora com 10% do CO2 e entra na lista das criticadas, no caso pela Fundação Hulot, que afirma que o bloco poderia “melhorar sua contribuição.”
Enquanto que o Climate Action Tracker, com vários grupos de investigação, avalia o envolvimento da UE como “mediano”.
A crítica seguinte vai para a Índia, 4° maior emissor, que irá reduzir a intensidade de 35% até 2030, tendo base o ano de 2005, sem fixar um objetivo de redução global de emissões.
O próximo é a Rússia, 5° maior emissor, promete cortar entre 25% e 30% com ano base de 1999 até o ano de 2030. O Climate avalia o bom efeito das florestas russas, porém ressalta que os números russos são insuficientes, quando avalia os números da indústria russa.
O Japão promete reduzir os GEE em 26% entre 2013 e 2030, pois conta com o retorno do uso de energia nuclear (e isso é positivo?) que parou desde o desastre de Fukushima em 2011. As organizações avaliadores consideram, claro, que o esforço japonês e a forma deste “sacrifício” é insuficiente.
Redução de 43%, a meta de Dilma Rousseff tem o ano base de 2005 e aposta nas energias renováveis, também foi criticada, pois, o esforço contra o desmatamento foi classificado como insuficiente.
Do outro, a maioria dos principais países produtores de petróleo não entregaram seus planos à Organização das Nações Unidas (ONU), entre os quais Arábia Saudita, Irã, Omã, Catar, Kuwait, Nigéria e Venezuela.
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Categorias: Ambiente, Informar-se
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