OMS: a mudança climática é a maior ameaça à saúde global


Quando falamos de aquecimento global e suas implicações, normalmente abordamos o aspecto ambiental e o quanto o planeta pode sofrer com as ações irresponsáveis do homem. No entanto, um outro aspecto, que deveria ser óbvio, mas que muitos líderes mundiais fazem questão de ignorar, tanto quanto a existência das mudanças climáticas, é o efeito, péssimo, do aquecimento sobre a saúde das pessoas. Por causa disso, a Organização Mundial da Saúde, OMS, exige uma ação urgente com o intuito de proteger a saúde de todos dos efeitos nefastos causados pela mudança climática.

A agência da ONU classifica a mudança climática como a maior ameaça à saúde global no século 21.

Riscos e oportunidades

A diretora-geral da organização, Margaret Chan, afirmou que “as evidências são esmagadoras. A mudança climática coloca em risco a saúde humana“, dizendo que “já existem soluções e o que o mundo precisa fazer é agir de forma decisiva para mudar essa trajetória”.

Não é preciso ser um expert em saúde ou clima para notar os problemas que nosso organismo enfrenta com as mudanças climáticas. No Brasil, parte da população sofre com a falta de chuvas, a poluição e ar seco, gerando inúmeros casos de pessoas com crises respiratórias, na Índia a onda de calor intenso matou mais de 2.200 pessoas, entre tantos outros exemplos simples e claros que poderíamos citar aqui.

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Entretanto, a OMS acredita que o acordo sobre o clima, que deve acontecer em Paris, no mês de dezembro, talvez seja o mais importante documento vinculado a saúde no século 21.

A OMS enxerga como uma grande oportunidade a possibilidade de reduzir a emissão de gases geradores do efeito estufa em prol do meio ambiente, como também para promover ações visando benefícios à saúde global. A entidade deseja que o acordo não apenas limite os efeitos do aquecimento global, mas também aumente os fundos para o setor, incluindo o sistema de saúde.

A OMS também requere a implementação de ações para melhorar a saúde de todos, visando reduzir as mortes por causa do câncer e de doenças respiratórias e cardiovasculares, enfermidades ligadas diretamente a poluição do ar.

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Fonte foto: wikipedia.org




Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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