Os mares e oceanos estão em elevação, o que pode ameaçar cidades costeiras de todo o planeta, certo? Sim, isso todos sabemos e vimos quais seriam as “”. Mas a novidade mais recente a ser constatada pela ciência é ainda mais grave: a elevação tem se dado de maneira mais rápida e crítica que o previsto.
Sobre isso se detém uma pesquisa recentemente publicada na revista Nature.
Tanto nos anos 90, quanto na década de 2000 o fato é que o aumento do nível mar é muito mais expressivo do quanto se considerava anteriormente. Assim, revelou-se que, apesar de no período 1900 a 1990 ter se superestimado o crescimento de mares em 30%, nos últimos 20 anos o cenário se modificou, aproximando-se da previsão, o que serve para exprimir a intensificação do processo do aumento da altura das águas.
Em suma, esse é um problema maior do quanto se imaginava.
Além disso, a alteração de perspectiva nos estudos sobre o avanço dos mares ainda guarda um segundo problema – para além da questão prática sobre o clima e as cidades litorâneas – que é justamente todo o paradigma teórico que se utilizava, até então, para se balizar toda projeção e análises sobre o tema.
Isso pode, inclusive, levar a uma maior dificuldade em orientar como as cidades próximas aos mares poderão se defender dos efeitos nocivos da elevação dos mares.
Os cientistas, portanto, estupefatos com a descoberta, correm contra o tempo para poder buscar novas formas, mais precisas, de avaliação sobre a questão marítima, já que se tem a noção, atualmente, de que regiões geladas como a Groenlândia derretem em ritmo superacelerado, liberando quantidades elevadas de água, o que coopera para o aumento de volume dos mares.
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Fonte foto: freeimages.com
Categorias: Ambiente, Informar-se
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