Hoje, 02 de fevereiro, é o Dia Mundial das Áreas Úmidas. Comemora-se neste dia, pois, em 2 de fevereiro de 1971, na cidade iraniana de Ramsar se firmou a Convenção de Ramsar – que visa a proteção das zonas úmidas e seus recursos, tão importantes para a manutenção da vida na Terra.
Para celebrar a data, o Ministério do Meio Ambiente divulgou, em sua página Facebook, várias informações sobre como proteger estas áreas. Destacamos os três principais quadros, a seguir:
No primeiro, “Fatos e paradoxos que afetam nosso futuro” são apontadas algumas informações curiosas e marcantes sobre as áreas úmidas, de modo a reforçar sua importância para nós, enquanto espécie, como, por exemplo:
* Uma única ostra adulta pode filtrar 200 litros de água por dia, removendo sedimentos e contaminantes químicos das águas costeiras;
* Pelo menos 64% das áreas úmidas do mundo desapareceram desde 1900;
* Brasil é o segundo país em extensão de áreas de manguezal (13.400 km2), ficando atrás apenas da Indonésia, que apresenta 42.550 km2, distribuídos ao longo de seus arquipélagos, segundo o Atlas Mundial de Manguezais de Spalding, M, 1997;
* Áreas úmidas costeiras são tanto vítimas quanto heróis perante as mudanças climáticas. Os recifes de coral, manguezais e áreas pantanosas encontram-se ameaçados pela elevação dos oceanos e desenvolvimento de atividades humanas ao longo da linha de costa. Ao mesmo tempo elas unem os ecossistemas costeiros, previnem erosões, retardam as elevações bruscas dos níveis da água e aumentam a resiliência dos ambientes às mudanças climáticas.
No segundo material, “Um futuro sem áreas úmidas?“, estão disponíveis dados a respeito do processo de degradação dessas áreas, com dados alarmantes, tais como:
* A grande consequência direta do desaparecimento de áreas úmidas é a maior dificuldade de acesso à água doce, para 1 a 2 bilhões de pessoas no mundo, assim como, uma deterioração de outros serviços ecossistêmicos, como por exemplo: o controle de inundações, o estoque de carbono e os usos tradicionais desses ambientes;
* Populações de espécies de água doce reduziram em 76% entre 1970 e 2010 de acordo com o Índice Planeta Vivo da WWF.
Como principais causas para o desaparecimento dessas áreas temos:
* Destruição de habitats, para implantar atividades de cultivo e pastoreio;
* Fragmentação e alteração de ambientes através de barramentos e canalização da água;
* Poluição da água, destacando-se a eutrofização (excesso de nutrientes nos ambientes com água, tais como rios, lagos , lagoas).
No terceiro quadro de informações apresentado pelo MMA, “Assegurar o nosso futuro, o que você pode fazer?” o foco é o de apresentar noções para que as pessoas comecem a agir de modo a minimizar os efeitos mais intensos da degradação de áreas úmidas. Vejamos alguns:
* Visite as áreas úmidas;
* Eduque outras pessoas sobre a importância de áreas úmidas;
* Organize um dia de limpeza de uma área úmida;
* Considere o meio ambiente nas decisões do dia a dia;
* Envolva-se no dia mundial das áreas úmidas;
* Junte-se com outros para fazer a diferença.
Para estimular a integração das pessoas no tema da preservação das terras úmidas, o MMA divulgou um interessante concurso de fotografias, com o título de “Áreas úmidas para o nosso futuro: Juventude“. A realização é do Secretariado da Convenção de Ramsar e é aberto para participantes de todas as partes do mundo, desde que tenham entre 15 e 24 anos.
Para participar, o candidato deverá tirar até três fotos, em celular ou câmera digital, de uma área úmida de sua preferência, de forma diferente. O vencedor ganhará a oportunidade de conhecer a área úmida de sua escolha, em qualquer parte do mundo, com tudo pago.
As inscrições, que se abrem hoje, 02 de fevereiro, vão até dia 02 de março de 2015.
Clique aqui para participar.
Fonte foto: freeimages.com
Categorias: Ambiente, Informar-se
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