RJ: Mortandade de peixes na Baía de Guanabara


A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) do Rio de Janeiro fez uma nova ação de retirada de peixes mortos da Baía de Guanabara. Ultimamente, tem chamado a atenção do grande número de peixes mortos na área. Colaboradores da empresa retiraram, aproximadamente, quatro toneladas de duas praias da Baía: a da Ilha de Paquetá e da Ilha do Governador, na Zona Norte da Capital. Segundo a assessoria de imprensa da Comlurb, entre os dias 31 de outubro e 5 de novembro, já foram removidas vinte toneladas dos peixes savelha e sardinha.

Para a remoção, os garis utilizam ancinhos, pá mecânica e cestos. A morte de peixes na Baía de Guanabara vem ocorrendo há, pelo menos, 15 dias. A Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) monitorou a área para avaliar a presença de substâncias tóxicas ou falta de oxigênio nas águas. Os testes indicaram que a água está em boas condições e que esses fatores não são a causa da morte dos peixes. Portanto, o mistério permanece.

Além do monitoramento, policiais da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca) realizaram a Operação Defeso, na Baía de Guanabara, cujo objetivo era justamente o combate à pesca ilegal da sardinha.

Agentes da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj) também orientaram e ouviram pescadores.

Como foi feita a análise da água da Baía de Guanabara

O monitoramento das águas da Baía foi feito pelos técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), por meio de uma sonda. Como resultado, o exame não identificou a presença de substância química, tóxica ou floração de alga tóxica. Também foram feitos testes para aferir a quantidade de oxigênio na água e os resultados foram considerados normais.

Possíveis explicações para a mortandade de peixes

Entre as possíveis contribuições para tal mortandade de peixes, temos o fato de a savelha ser descartada pelos pescadores nas águas da Baía, por seu baixo valor comercial. Tal fato pode contribuir, mas não justifica a mortandade nesse nível.

Os técnicos do Inea estudam a possibilidade de a causa da mortandade estar relacionada à temperatura da água, que chegou a marcar 27 ºC na medição.

A Polícia Civil foi envolvida no caso e instaurará um inquérito para investigar se há responsabilidade criminal de alguém nessa mortandade.

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Fonte fotos: freeimages.com




Redação greenMe

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