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Logo depois da Cúpula do Clima, que deu lugar ao , atual presidente e candidata à reeleição que na ocasião se gabou pela redução do desmatamento no país que preside, mas que , temos dados absolutamente chocantes sobre como o Brasil trata a sua floresta – a maior do mundo.
A destruição da floresta tropical continua em uma escala dramática, na contramão de todos os cuidados que grande parte do mundo tem, e a relação ao tema de desflorestamento e de como esses biomas podem servir para diminuirem as emissões de gases do efeito estufa, por servirem de “filtro natural”.
Os números são ainda bem imprecisos. Mesmo duas matrizes de pesquisa relevantes no tema, a FAO – Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura –, da ONU, em seu Global Forest Resources Assessment, gerado em 2010, e um outro estudo, realizado em 2013, pela Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, se valem de diferentes métricas e tecnologias para analisar as áreas florestais e suas perdas. Portanto, acabam por variar nos dados obtidos.
O fato, talvez o pior de todos, é que não se sabe, com clareza, o quanto de florestas tropicais restam no mundo e qual o seu ritmo de degradação. Ambos os levantamentos concordam em um ponto: a destruição tem sido severa e mais acelerada do que se supunha.
A FAO declara que são 130 mil km2 das florestas mundiais são eliminados a cada ano, sobretudo nos trópicos. Já a Universidade de Maryland calcula que a perda anual seja de algo da ordem de 92 mil km 2. Inclusive, ainda segundo a Universidade, uma área equivalente ao triplo do território da Noruega – 1.1 milhão de km2 – foram perdidos , entre 2000 e 2012.
Com isso, o segundo levantamento garante que o mundo já perdeu metade de sua cobertura florestal, sendo que a maior parte ocorreu nos últimos 50 – 60 anos, e sem sinal de diminuição
A Fundação norueguesa de florestas tropicais – Regnskogfondet – publicou seu relatório State of the Rainforest – Estado da Floresta Tropical, em livre tradução. Nesse texto, o Brasil é visto como um símbolo de florestas, mas campeão de desmatamento. Isso se deve, porque mesmo havendo uma queda no desmatamento, verificada a partir de 2004, tem havido uma diminuição das reservas e área de proteção ambiental, fator que causou uma verdadeira dança das cadeiras no Ministério do Meio Ambiente do Brasil, desde os governos Lula, chegando até o de Rousseff.
E então, fica a pergunta: em qual modelo o Brasil continuará apostanto? No pré-sal ou no oxigênio?
Fonte foto: wikipedia.org
Categorias: Ambiente, Informar-se
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