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A Cúpula do Clima, realizada ontem em Nova York na sede da ONU, em edição extraordinária, se encerrou com sucesso: 27 nações do mundo e organizações, além de 28 Estados-Membros, 34 corporações, 45 grupos sociais (ONGs) e 16 entidades indígenas assinaram o compromisso de redução de 50% do desmatamento até o ano de 2020 e chegar ao desmatamento zero até o ano de 2030.
Entretanto, o Brasil, país da presidente Dilma Rousseff que se fez presente e , não referendou o acordo, denominado Declaração de Nova York. A justificativa oficial do Brasil é que não fora convidado para a elaboração do documento; portanto não se sentiu em posição de assiná-lo. Segundo autoridades brasileiras, a carta não é oficial, então só precisa ser seguida pelos signatários.
A esperança é porque a carta continua aberta, à espera de outras assinaturas de países que desejem fazer parte desse pacto mundial pelo clima. Além disso, ainda haverá negociações sobre os compromissos de cada parte envolvida no documento, sobre como farão para cumprir os objetivos determinados. Essa rodada deverá seguir até 2015, no momento da 21ª Conferência das Partes sobre o Clima (COP-21), a ser realizada em Paris.
Há ainda outras metas a serem perseguidas pelos países que fizeram parte do evento: redução de emissões de carbono – 400 a 450 milhões de toneladas a menos por ano – em seis anos, ou o máximo de 2 bilhões de toneladas até 2020.
Há uma meta, definida por entidades privadas e governamentais, de oferecer suporte a cerca de 500 milhões de pequenos proprietários de terra a modificar seus modos de produção, passando a reduzir suas emissões.
Foram enfatizadas iniciativas direcionadas à geração de energia e energias renováveis – com compromisso assumido por autoridades de países africanos, em criar o Corredor de Energias Limpas da África, visando reduzir as emissões locais. As ilhas do Pacífico também se juntaram ao compromisso de modificar sua estratégia energética.
Aumento de incentivos aos veículos elétricos – aumento de 30% desse tipo de transporte até 2030 – e mais ferrovias estão entre as deliberações da Cúpula.
Haverá um esforço no sentido de estruturar medidas para o enfrentamento nos momentos de ocorrência de eventos climáticos extremos. A África já anunciou que deixará a cargo de uma entidade financeira independente, apta a cuidar dos prejuízos que desastres naturais possam causar no país.
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Fonte foto: un.org
Categorias: Ambiente, Informar-se
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