Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, todas as emissões diretas de dióxido de carbono relativas à Copa do Mundo 2014 já foram compensadas.
Essa verificação foi feita através do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL – do Protocolo de Kyoto, que foi instituído pela Convenção-Quadro da ONU para a Mudança do Clima. Desse modo, chegou-se à análise de que foram doadas, até o momento, 420,5 mil toneladas de dióxido de carbono equivalente, sob a forma de reduções certificadas de emissões – RCEs –, os chamados créditos de carbono. Tal resultado supera, e muito, o que foi – e será – produzido pelo evento futebolístico: 59,2 mil toneladas desse gás – incluindo operações da Fifa, espectadores e obras realizadas.
11 foram as empresas que atenderam ao chamado do Ministério, no mês de abril, para fazer a compensação dos gases causadores do aquecimento global, ao longo da Copa. Em troca pelo esforço, receberam, dia 03 de maio, o selo Baixo Carbono. Isso ocorreu na .
As empresas que receberam o reconhecimento são as seguintes: Estre Ambiental S.A, Rima Industrial S.A, Tractebel Energia S.A, Rhodia, Arcelormittal Brasil, Gerdau S.A, Usiminas, Sinobras, Aperam South America, Vallourec e Bunge Bras
O Selo de Baixo Carbono está prevista na Lei Geral da Copa e mais empresas estão comprando os créditos para doar ao governo e receber a certificação. A ministra Izabella Teixeira explicou que será feito novo balanço de compensação das emissões após a Copa.
De acordo com a ministra, é a primeira vez que um país-sede da Copa do Mundo se preocupa em neutralizar as emissões do megaevento. “Todas as arenas de futebol são certificadas ambientalmente por um selo internacional que é o Instituto Leed (Liderança em Energia e Design Ambiental), umas já têm e até o final do ano as outras vão receber”, declarou.
Além disso, o voluntariado da Copa se alimentará com alimentos da agricultura orgânica, o kit brasileiro é da agroecologia, é do alimento saudável trabalhando com as cadeias da sociobiodiversidade. Até mesmo o transporte da Seleção Brasileira deverá ocorrer em um voo com bioquerosene.
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É importante destacar que todas as reduções certificadas usadas para as compensações da Copa são de projetos brasileiros, ou seja, são de projetos desenvolvidos no território nacional. Esse fato no Brasil é relevante porque a grande maioria dos projetos é desenvolvida com recursos próprios, a parte internacional entra com a compra dos créditos, mas a grande maioria é unilateral, é iniciativa do empresariado local.
Fonte: Agência Brasil
Categorias: Ambiente, Informar-se
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