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A equipe norte-americana de especialistas da NASA, recentemente, deu um seminário – exibida ao vivo pela internet – envolvendo uma série de palestras sobre Geoengenharia e Intervenção Climática, para o combate aos efeitos do aquecimento global e mudança climática.
Envolve estratégias que visam o combate e redução pragmática de efeitos do aquecimento global, bem como das mudanças climáticas. Desse modo, buscam-se formas de intervir ativamente, e em grande escala, em todo o sistema climático da Terra.
Segundo a proposta dos geoengenheiros, esse processo se relaciona à pulverização de aerosóis estratosféricos, na atmosfera do planeta. Desse modo, seriam exigidos uma série de aeronaves de pulverização em atividade por décadas. E, ao que tudo indica, esse processo já está em curso.
O programa também prevê a pulverização de alumínio na atmosfera – em certos casos também já devem estar sendo executados testes nesse sentido.
Segundo especialistas, o alumínio também é uma ótima opção, já que tem uma taxa volumétrica quatro vezes maior que as pequenas partículas – de gases como o enxofre e outros.
O polêmico projeto da NASA parte do pressuposto de que, como a atmosfera do planeta já foi muito atacada pelo homem, com sua opção pelo “desenvolvimentismo” sem qualquer preocupação com o meio ambiente ou a sustentabilidade, a ação facilitará a limpeza atmosférica e tentará restabelecer equilíbrio climático.
Os Aerosóis são partículas sólidas, ou líquidas, que estão suspensas em gases, com grande mobilidade intercontinental. Esse termo pode tanto se referir às próprias partículas, como também ao gás que provoca a suspensão. Há uma variação de tamanho, entre 0,01 até 10 mm, de cada partícula e ficam certas horas na atmosfera.
Esses aerosóis propiciam o fenômeno chamado de forçamento radiativo – ou radiative forcing – isto é, um tipo de desequilíbrio térmico que é gerado pela perturbação energética, em termos radiativos, por influência do aerossol.
Como estão em suspensão em todas as partes do globo, são removidos da atmosfera de modo rápido, tanto por métodos hidrológicos, quanto por deposição natural.
Há determinados aerossóis que contêm grande capacidade de reflexão, tais como os sulfatos, que contribuem para um resfriamento atmosférico, já outros absorvem, e aquecem a atmosfera; esses aerosóis, portanto, ao entrarem em contato com as nuvens, alteram sua capacidade tanto de reflexão quanto de absorção, e conseguem promover uma modificação tanto de suas atividades quanto de sua duração.
Certos aerosóis, chamado de naturais, se originam na própria vegetação, na pulverização de água, vulcões, tempestades de areia, de pó, incêndios em florestas e afins.
Já outros, são fabricados por ação humana, chamados de antropogênicos. Existem pela queima de combustíveis fósseis e mudanças na superfície da Terra e estão em proporção de 1/10 dentre o total de aerosóis existentes.
É exatamente para utilizar os efeitos positivos do clima sobre o resfriamento atmosférico que a NASA pretende empregar esse ambicioso plano de aerosóis estratosféricos.
Muito estranho e complicado, mas é mais ou menos isso que fazem os drones antipoluição atmosférica na China.
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Fonte: collective-evolution.com
Fonte foto: freeimages.com
Categorias: Ambiente, Informar-se
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