A onda de calor que está castigando a Índia, especialmente no estado de Andhra Pradesh, no sudeste do país, já matou mais de 1.500 pessoas.
A maioria delas morreu entre sábado e segunda-feira, quando as temperaturas chegaram a 50 graus centígrados à sombra.
A maioria das vítimas pertencia à população mais pobres da sociedade: a Índia possui 1 bilhão e 200 milhões de habitantes, dos quais 70% vivem em áreas rurais, onde vivem 33% dos pobres de todo o mundo e onde um terço da população vive abaixo da linha de pobreza definida pelo Banco Mundial, ou seja, com menos de US$ 1,25 por dia.
À essas temperaturas altíssimas, acrescentou-se os níveis elevados de umidade, ou seja, um aumento ainda maior da sensação térmica, e por isso as organizações humanitárias pedem pelo fornecimento de água potável para garantir a disponibilidade de água em todas as cidades.
Por ora, os meteorologistas não preveem melhorias, ao contrário, as temperaturas continuarão em níveis recordes por causa dos desertos paquistaneses quentes e secos.
O Hindustan Times publicou em primeira página a fotografia de algumas ruas da capital, Nova Deli, onde o asfalto quase derreteu por completo por causa do calor, com as faixas de pedestres que se tornaram uniformes. O pavimento das ruas basicamente derreteu por causa do calor abrasador que atingiu picos de 50 graus.
Mas como se explica esse calor anormal? Culpa, mais uma vez das mudanças climáticas? Claro. O aquecimento global continua inabalável e foi provado mil vezes que secas e graves ondas de calor seriam o , além das inundações e dos ciclones tropicais. Simples leitura dos fatos, e as projeções climáticas ainda não se mostram boas.
Leia também:
Fonte fotos: hindustantimes
Categorias: Ambiente, Informar-se
ASSINE NOSSA NEWSLETTER