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Muitos rios e outros corpos d’água se encontram com suas capacidades reduzidas, poluídos ou impróprios por causa do assoreamento. Apesar de ser um fenômeno recorrente no Brasil, muitas pessoas ainda não sabem do que se trata. Neste conteúdo, você irá saber o que é assoreamento, suas causas e como evitar essa forma de degradação.
Assoreamento é o processo pelo qual ocorre o acúmulo de lixo, matéria orgânica ou sedimentos, como areia, cascalho e outros materiais, nos corpos d’água, como rios, lagos, lagoas e estuários. Isso ocorre principalmente devido à erosão do solo causada por atividades humanas, como desmatamento, agricultura intensiva e construção civil, que resultam no carreamento de sedimentos para os cursos de água.
O assoreamento pode causar uma série de problemas, incluindo redução da capacidade de armazenamento de água, obstrução de canais de navegação, degradação de habitats aquáticos e prejuízos à qualidade da água.
É um fenômeno que requer monitoramento e medidas de controle para preservar a saúde dos ecossistemas aquáticos e garantir o uso sustentável dos recursos hídricos.
O assoreamento pode ser causado por fatores naturais, como o escoamento do solo, ou por ações humanas, como desmatamento, mineração e construção, que aumentam a quantidade de sedimentos transportados para os corpos d’água.
O assoreamento e a erosão são processos distintos, embora possam estar relacionados.
O assoreamento resulta no preenchimento gradual dos corpos d’água, devido ao volume e armazenamento de sedimentos naturais ou resíduos produzidos pelo homem, levando ao desequilíbrio do ecossistema aquático. Já a erosão é o processo de desgaste e ou remoção do solo, causada por agentes naturais ou pela ação humana.
O que pode desencadear tanto o assoreamento quanto a erosão são fatores naturais, como chuvas intensas e ventos fortes, ou atividades humanas como desmatamento, construção de estradas, práticas agrícolas, pecuária, urbanização, entre outras.
Para evitar o assoreamento, algumas medidas podem ser adotadas, como:
Implementar práticas de conservação do solo, como o plantio em nível, terraceamento e cultivo mínimo, para reduzir o carreamento (a condução) dos sedimentos.
Promover o reflorestamento de áreas degradadas para aumentar a cobertura vegetal, o que ajuda a estabilizar o solo, conter sedimentos e reduzir a erosão.
Construir terraços, muros de contenção, barreiras ou sistemas de drenagem em encostas para controlar e evitar o escoamento e entrada de sedimentos nos corpos d’água.
Implementar sistemas adequados de tratamento de esgotos e águas residuais para reduzir a carga de sedimentos lançados nos corpos d’água.
As matas ciliares, faixas de vegetação ao redor dos corpos d’água, desempenham um papel crucial na prevenção do assoreamento. Elas estabilizam o solo, filtram sedimentos, controlam o escoamento da água e protegem a biodiversidade. Essas ações ajudam a evitar a erosão, o acúmulo de sedimentos e garantem a saúde dos ecossistemas aquáticos.
Promover a conscientização e a educação ambiental para incentivar práticas de consumo sustentável e responsabilidade em relação ao uso da terra, agricultura e manejo de recursos hídricos.
O assoreamento deve ser evitado devido aos seus impactos negativos nos corpos d’água. Ele reduz o fluxo de água, causa prejuízo à vida aquática, compromete a qualidade da água e pode alterar os cursos dos rios. É essencial evitar o acúmulo excessivo de sedimentos para preservar os ecossistemas aquáticos, garantir o abastecimento de água adequado e proteger a biodiversidade.
Assista ao vídeo do canal Associação Caatinga uma explicação ilustrada sobre o fenômeno do assoreamento para memorizar melhor.
Fontes:
Para saber sobre ações para combater o assoreamento, veja:
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Uma Técnica Pioneira no Brasil para recuperação de rios
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Categorias: Ambiente
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