Para reduzir as emissões na agropecuária, vacinas suprimem os micróbios que geram metano. no sistema digestivo das vacas e outros ruminantes.
O agro é pop! Inventam cada uma! Depois das máscaras contra arrotos poluentes, agora estão inventando vacinas contra emissão de metano (um dos gases de efeito estufa que causam o aquecimento global).
É um estágio inicial, mas algumas startups estão trabalhando nisso. A ideia é criar vacinas que acionem o sistema imunológico de um animal gerando anticorpos na saliva que suprimam o crescimento e a função de micróbios produtores de metano (metanógenos) no rúmen.
Embora a maioria de nós acredite que seja a flatulência da vaca o problema da emissão de gás CH4, são os arrotos dos ruminantes que causam grande impacto sobre o clima.
Acredita-se mais de um bilhão de bovinos do mundo têm aproximadamente o mesmo impacto climático que todos os veículos de passageiros do planeta.
Enfim, para resolver o problema, depois das máscaras contra arrotos, agora chegou a vez das vacinas.
Uma das empresas que está desenvolvendo esse tipo de vacina é a ArkeaBio. A startup recebeu US$ 12 milhões da Breakthrough Energy Ventures, um fundo monetário pelo clima iniciado por Bill Gates. A esperança é que esta vacina seja lançada em até 2025 ou 2026, mas existem outras empresas na corrida, como essa da Pastoral Greenhouse Gas Research Consortium na Nova Zelândia.
A vacina funcionaria reduzindo a ação dos micróbios que vivem no sistema digestivo das vacas e outros animais, e que gera gás metano. As vacinas estimulariam as vacas a gerar anticorpos contra esses micróbios.
É um mundo de artificialidades. As vacas não seriam um problemas se nós não tivéssemos desequilibrado toda uma biodiversidade criando vacas, galinhas e outros animais para o consumo humano. Agora, para resolver o problema que criamos pela superpopulação de certas espécies, inventamos novas artificialidades.
Outro exemplo é a carne de laboratório. Parece interessante mas o tiro pode sair pela culatra. Para manter laboratórios de alta tecnologia como são os de criação de carne sintética é preciso muita higiene, alta geração de energia e uma série de logísticas complicadas e custosas.
Ao que parece, a revolução não será bio, nem sustentável mas sim, artificial. Quem viver verá! Pobres animais!
Fontes:
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Categorias: Agricultura
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