Nada como o fim de semana, a galera reunida e aquela gelada para animar a conversa. Estudo realizado pelo Ibope, aponta que a cerveja é considerada a preferida pelos 64% dos 2.000 brasileiros entrevistados.
Todos nós sabemos da preferência nacional pela loira, o que não sabemos é que as cervejas brasileiras são feitas de milhos transgênicos. Pesquisa feita pela USP e Unicamp, com marcas de cervejas nacionais e internacionais, apontam que as marcas nacionais possuem grandes quantidades de milho em sua composição.
Grandes produtores justificam o uso do milho a fim de adequar a cerveja ao paladar brasileiro, o qual prefere a bebida leve, refrescante e de corpo suave. Mas a verdade é que o milho é uma alternativa mais barata que a cevada.
A análise feita mostra que as grandes empresas de aceitação brasileira, como Antarctica, Brahma, Nova Schin, Skol, Kaiser, Itaipava, Bohemia e todas as marcas que apresentam no rótulo o ingrediente “cereais não maltados“, apresentam concentração de milho no limite do que é permitido na legislação brasileira, de 45% para o uso dos chamados adjuntos cervejeiros.
O Brasil é o no mundo e sua produção de milho transgênico equivale a mais de 89% do produzido em todo o país. A preocupação das indústrias cervejeiras é que a cerveja entre em pauta na discussão sobre os OGMs.
Ainda não se sabe o quanto os transgênicos fazem mal à saúde humana ou ao meio ambiente, segundo o estudo feito pela Universidade de Caen, ministrada pelo professor Gilles-Éric Serralini, com certeza, bem não faz. A pesquisa de Gilles-Éric descobriu que ratos alimentados com o milho transgênico NK603, desenvolveram tumores cancerígenos e morreram mais cedo do que os alimentados com uma dieta padrão. Os pesquisadores acreditam que o uso de transgênicos traz impactos negativos e semelhantes para o sistema endócrino humano. Após a publicação da pesquisa houve uma onda de críticas articuladas por cientistas e empresas defensoras da biotecnologia. Em novembro de 2013 a pesquisa foi desclassificada (com um certo dedinho de poder e sem uma boa justificativa) por ter sido considerada “não conclusiva”.
Mas antes de deixar de tomar cerveja, é bom saber que há cervejas brasileiras com alto teor de cevada e preços acessíveis: Bavaria Premium, Heineken e Paulistânia lideram o topo da lista, seguidas por: Baden Baden Golden Ale, Baden Baden Red Ale, Cevada Pura, Colorado Appia, Colorado Caium, Colorado Demoiselle, Eisenbahn Pale Ale, Eisenbahn Rauchbier, La brunette, Schmitt Ale e Therezópolis Gold.
Agora, desce uma CEVADA trincando?!
Fonte foto: Stock.Xchng
Categorias: Agricultura, Informar-se
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