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A agropecuária é, no Brasil, a atividade que mais emite dióxido de carbono depois do desmatamento. Além disso, o setor é o maior responsável pela emissão de metano. Combinados, esses gases são os principais causadores do efeito estufa causador do aquecimento global.
Criado há 11 anos, o Plano ABC (Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono) é um programa do Ministério da Agricultura que tem o objetivo de incentivar os produtores rurais a empregarem práticas sustentáveis.
De acordo com os ambientalistas e organizações que acompanham o programa desde o começo de sua implantação, as tecnologias contidas no plano, a saber:
São eficazes para diminuir as emissões de gases poluentes, mas se o governo realmente quiser fazer a transição para uma economia de baixa emissão de carbono, os investimentos deverão ser bem maiores.
A primeira fase do plano vigorou entre 2010 e 2020, e, agora, com os novos objetivos de redução das emissões definidos durante a COP-26, o Ministério divulgou a nova etapa do plano, chamado Plano ABC+, que vai vigorar de 2021 a 2030.
Entre as novas tecnologias previstas no projeto, estão sistemas irrigados e terminação intensiva na pecuária. Os objetivos e as tecnologias vão poder ser revistos a cada dois anos.
O objetivo da nova fase é fazer com que a agropecuária reduza a emissão de carbono equivalente (CO2eq) em 1,1 bilhão de toneladas até 2030, ao adotar práticas sustentáveis em mais de 72 milhões de hectares de terras agriculturáveis.
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Categorias: Agricultura
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