Em 2016, seis indígenas haviam ganhado o pleito municipal no primeiro turno. De acordo com o G1, mas apenas 0,14% dos municípios elegeram candidatos indígenas no primeiro turno, considerando que o Brasil tem 5.570 municípios (dados do IBGE).
Este ano, foram registradas 2.205 candidaturas indígenas em todos os cargos, um aumento de 29% em relação a 2016.
As regiões com mais registros foram: Norte (927), Nordeste (507), Centro-Oeste (366), Sul (239) e Sudeste (167).
São Gabriel da Cachoeira (AM): Clóvis Curubão (PT) foi reeleito junto com a sua vice, Professora Eliane Falcão (PT), que também é indígena.
Uiramutã (RR): o indígena Tuxaua Benisio (Rede) foi eleito com 42,49% dos votos junto com o seu vice, Professor Jeremias (Pros), também indígena.
Normandia (RR): o indígena Wenston Raposo (PSD) foi eleito prefeito com 24,30% dos votos (1.463).
Marechal Thaumaturgo (AC): Isaac Piyako (PSD) foi reeleito com 53,99% dos votos.
Pariconha (AL): Tony de Campinhos (PP) foi eleito com 61,21% dos votos.
Marcação (PB): Eliselma Silva de Oliveira (DEM) foi reeleita prefeita com 54,48% dos votos.
São João das Missões (MG): Jair Cavalcante Barbosa (Republicanos), o Jair Xakriabá, foi eleito prefeito com 53,70% dos votos.
Arroio Grande (RS): Ivan Antônio Guevara Lopez (PP) foi eleito com 45,62% dos votos.
Pesqueira (PE): Cacique Marquinhos Xucuru, eleito com 51,60% dos votos, teve sua candidatura anulada por ter sido condenado por crime contra o patrimônio privado. Apesar da festa de sua vitória, seus eleitores devem esperar decisão da Justiça Eleitoral que confirme sua eleição.
Caso o TSE não julgue a candidatura dele até 18 de dezembro, a prefeitura de Pesqueira, no Agreste de Pernambuco, será governada pelo presidente da Câmara dos Vereadores da cidade.
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