O buraco na camada de ozônio atingiu seu tamanho mínimo em setembro deste ano.
O ozônio, que é composto por três moléculas de oxigênio, é facilmente encontrado a cerca de 35 km acima da superfície do planeta, formando uma camada protetora ao redor da Terra.
A camada de ozônio é como um “protetor solar” natural para o planeta, protegendo-o da exposição direta aos raios ultravioletas da luz solar, os quais são causadores, dentre outros problemas, do câncer de pele, explica o site Canal Tech.
É natural que o retorno a uma maior exposição solar forme um “buraco” na camada de ozônio, mas a ação humana tem feito ele aumentar de tamanho nas últimas décadas. Uma dessas ações foi, durante anos, o uso de clorofluorcarboneto (CFC), encontrado em aerossóis e gases de refrigeração, o que fez o buraco abrir mais do que o natural.
Em 1987, o Protocolo de Montreal, assinado por vários países dispostos a conter o buraco na camada de ozônio, buscou alternativas para substituir os gases que provocam a maior abertura do buraco, como os produtos com CFC, a fim de que ele pudesse se recuperar gradativamente.
De acordo com os satélites da NASA e do órgão de meteorologia dos Estados Unidos, foram detectados padrões climáticos anormais nas camadas atmosféricas mais profundas acima da Antártica que resultaram no menor buraco observado na camada de ozônio desde 1982.
Em 2019, o buraco atingiu o tamanho máximo de 16,4 milhões de km² de área até diminuir para cerca de 10 milhões de km² durante o fim do mês de setembro e início de outubro.
O cientista chefe da divisão de Ciências da Terra no Centro de Voos Espaciais Goddard, Paul Newman, destaca que essa é uma ótima notícia, mas é preciso ter cautela para afirmar que essa diminuição é um sinal de recuperação plena do buraco. O que foi observado este ano é um fenômeno raro no qual a depleção do ozônio é provocada pelo aumento de temperatura da estratosfera.
Uma boa notícia vinda do espaço!
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