O que fazer com o lixo plástico produzido no mundo? Como reduzir a poluição marítima e evitar a morte dos peixes e aves que dependem dos oceanos para viver?
Responder a essas questões têm sido o desafio de diversos governos ao redor do planeta e foi tema da recente reunião do G20, na primeira quinzena de junho. Os números são alarmantes, mas há quem mantenha o otimismo e acredite que chegou a hora da biorrevolução. É o caso de um laboratório polonês que acaba de lançar um novo tipo de embalagem.
Substitui o plástico, os ítens de couro, é cultivado naturalmente, pode ser produzido em larga escala, une a natureza à engenharia, reaproveita sobras da produção agrícola, é durável, customizável e, além de tudo, compostável.
Assim diz o vídeo de divulgação do SCOBY, um material versátil e probiótico, criado pela designer Roza Janusz e desenvolvido por uma empresa polonesa chamada Make Grow Lab. “Junte-se à biorrevolução hoje”, conclamam eles.
O nome da invenção soa familiar para os que fazem a famosa Kombucha em casa. A bebida fermentada, conhecida por ser um probiótico natural capaz de garantir a saúde do sistema digestivo, é produzida, justamente, a partir de uma colônia de organismo vivos chamada de SCOBY. A palavra é uma abreviação de Symbiotic Culture Of Bacteria and Yeast, que em português significa Cultura Simbiótica de Bactérias e Leveduras.
A partir da colônia, a Make Grow Lab vem desenvolvendo desde embalagens para alimentos — que podem ser tanto ingeridas quanto virar adubo na composteira — até acessórios como carteiras de dinheiro.
A invenção, que pode ser adaptada a qualquer ambiente e cultivada localmente por pequenos produtores, também pode ser produzida em grande escala.
A divulgação da iniciativa chega em um momento em que as economias mais desenvolvidas do mundo acabam de assinar um acordo, no Japão, para reduzir o lixo plástico no mar.
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Categorias: Informar-se, Lixo
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