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Recordando um antigo programa, vamos citá-lo: Você sabia?…que as algas podem ser um combustível automobilístico dentro em breve? É isso mesmo: embora seja um processo delicado que demanda ainda experimentos científicos, há uma grande possibilidade de que isso ocorra.
Na verdade a alga contém um óleo, que pode ser extraído e servir de combustível.
A extração do óleo pode ser feita por meio mecânico – prensagem – já que a alga é imprensada até que o óleo seja expulso do organismo, como ocorre com uvas ou olivas, para produção de vinho e azeite, respectivamente. Cada cepa de algas tem um tipo de óleo diferenciado, por suas propriedades físicas específicas. Por meio desse tipo de processo, tem sido possível fazer a extração de até 80% do óleo de algas.
A extração ultrassônica é um segundo tipo de processo mecânico para retirada do fluído. É bem mais rápida que a prensagem. Ocorre através da emissão de ondas de ultrassom que criam bolhas em um líquido solvente. Ao romperem-se tais bolhas próximo às algas, as paredes celulares dos organismos se rompem e liberam o óleo, no solvente.
Nada sustentável é usar solventes químicos para extrair o óleo das algas, embora sejam eficazes, são perigosos à manipulação. O benzeno é um deles, bem barato, mas pode causar câncer. Já outros solventes são potencialmente explosivos.
O óleo obtido das algas é conhecido como petróleo verde e ainda está em fase de testes como combustível. Será necessário que passe por uma fase onde outras substâncias são adicionadas ao óleo para causar as reações que resultarão em glicerol e biodiesel. Então, há um processo para retirada do glicerol, para restar o biodiesel que, finalmente, poderá alimentar máquinas e motores.
Fonte foto: freeimages.com
Categorias: Energia Renovável, Informar-se
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