Energia eólica no Brasil e no mundo


Até o ano de 2050, estima-se que a energia eólica seja responsável por 25% a 30% do abastecimento mundial, conforme dados do relatório GWEC (Conselho Global de Energia Eólica, na sigla em inglês). A seguir, vejamos como esse documento aponta o crescimento da produção desta energia alternativa.

O primeiro objetivo a ser obtido na produção de energia eólica é, em 2030, termos entre 17% e 19% da demanda energética suprida desse modo. Acompanhando esse processo, teremos mais 2 milhões de empregos gerados e uma diminuição de liberação de dióxido de carbono da ordem de três bilhões de barris anualmente.

Os dados que serviram de base para o relatório do GWEC foram revelados pela Agência Internacional de Energia (AIE). O objetivo do relatório é justamente mostrar a mudança do perfil energético mundial, e como o resultado disso pode ser uma expressiva redução de CO2 na atmosfera, além de empregabilidade em alta e diminuição de custos e de investimentos necessários à área energética.

Isso é de suma importância, já que 40% da emissões de gases do efeito estufa se devem à geração de energia. ONGs como a Greenpeace International aprovam a análise do GWEC e endossam seu conteúdo, já que creem que a mudança na matriz energética poderá suavizar o aumento de temperatura no globo – mantendo em um ritmo de avanço em 2ºC anuais, ou até menos.

No texto do relatório que dá destaque ao Brasil, é afirmado que como a maior economia latino-americana, tem havido amplo destaque nas instalações de energia eólica. E como o país tem apoiado historicamente a matriz energética hidrelétrica – responsável por 80% da demanda nacional – a união entre a água e o vento pode render uma base ideal para o desenvolvimento de sistemas de energia eólica em larga escala, sobretudo pelo fato de o país ser muito rico em ventos, auxiliando nesse processo. Por isso, os autores continuam, o Brasil permanece sendo o mercado mais promissor da região latino-americana, no que concerne à energia eólica.

No Brasil, a expectativa é a seguinte: até 2030, os ventos deverão ser responsáveis por 11,6% da produção de energia do país, com a criação de 17 mil postos de trabalho. Em 2009 houve o primeiro leilão para energia eólica, com um valor mais barato que o investido em termelétricas.

Para ver o relatório na íntegra, clique aqui.

Leia também: Energias limpas, energias renováveis ou energias alternativas?




Redação greenMe

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