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Ao pensarmos nos índios que ainda vivem pelo Brasil, sempre nos lembramos – até mesmo em outras matérias já publicadas por nós – das violências que sofrem e das dificuldades que enfrentam, em relação à demarcação de terras e outros direitos básicos, como um conjunto de povos da maior importância para a nossa cultura, e também como cidadãos brasileiros – algo que nossas autoridades insistem em fingir não ver: eles são mais donos da terra que qualquer um de nós.
De qualquer modo, há algumas tribos que ainda resistem com poucos – ou pouquíssimos – membros, à beira da extinção total.
Conheça agora então, as tribos com o menor número de componentes, que ainda existem, no país.
Localizados no estado de Rondônia, também são chamados de Akunt´su. Totalizam 5 componentes – segundo dados Siasi/Sesai, 2012 – e falam o idioma da família linguística Tupari.
Atualmente, essas pessoas habitam próximo ao igarapé Omerê, afluente da margem esquerda do Corumbiara, rio do sudoeste de Rondônia. A área é reserva ecológica da Funai, desde fins da década de 1980.
Conhecida também como Yuma, a tribo está localizada no estado do Amazonas e conta com 4 membros – segundo Luciana França, em 2010. Falantes de Tupi-Guarani, fazem parte da família linguística Kagwahiva. Para se ter uma ideia da relevância deste grupo, no século XVIII detinham entre 12 e 15 mil pessoas.
Na década de 1960, passaram a ser reduzidos a algumas dezenas e, em 2002, eram apenas 5.
Localizados no noroeste do estado do Mato Grosso, na região centro-oeste, eram considerados extintos há duas décadas; até que, no ano de 2008 foram encontrados, por conta das gargalhadas que dão, ao contarem histórias um para o outro. Sobreviveram a diversos massacres, por conta do avanço do homem branco para desmatar terras. Hoje, restam 3 índios, somente.
Você acha que não dá para ser menor que os Piripkura? Aguarde, então, o primeiro lugar.
Único sobrevivente de uma tribo que foi inteira massacrada por parte de fazendeiros, entre as décadas de 1970 e 1980, atualmente esse homem vive isoladamente em buracos que cava, no seio da floresta amazônica – esse “lar”, serve tanto para se esconder, quanto para caçar.
Até os dias de hoje, o homem do buraco sofre com a violência. Nos últimos tempos, sua cabana foi invadida e saqueada, por isso ele passou a se esconder de forma mais constante. Em 2013 foi expedida mais uma ordem de proteção ao índio; fato esse que despertou a ira de latifundiários, que não sabem como expandir suas terras. O nome e a idade desse índio são desconhecidos, até mesmo pelos próprios indígenas que vivem nos arredores da região.
Fonte: survivalinternational.org
Categorias: Informar-se, Povos da Floresta
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