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Não é porque é natural que todo mundo pode usar, e nem em qualquer condição de saúde. Pode ser que, para você, aquela planta alí seja benéfica, ou nefasta. Se até o gengibre tem contraindicações, imagine então.
Sim, gengibre também tem contraindicações, especialmente se você pretende usar o gengibre em cápsula, da raiz seca em pó – e a gente nem imagina já que tanto se fala que gengibre é ótimo para o sistema imunológico, para curar gripe, resfriado e catarro, para problemas digestivos e vasculares. Enfim, gengibre é mesmo uma planta muito boa para muita coisa, a pura verdade, desde que você não seja sensível demais aos efeitos dela.
Em alguns casos consumir gengibre pode ser um risco para a sua saúde pois, os princípios ativos da planta interagem com alguns medicamentos de uso contínuo alterando significativamente seus efeitos, ou a planta pode alterar, de tal forma, as suas condições físicas, como é o caso da maior liquefação do sangue, que dificultará situações de coagulação.
As pessoas que sofrem das situações acima e fazem uso de medicamentos químicos para o controle de suas enfermidades deverão fazer o controle periódico dos parâmetros – glicemia, pressão arterial e índice de coagulação – com acompanhamento médico pois, a ingestão de gengibre pode ocasionar a redução drástica dos mesmos.
O gengibre afina o sangue – quer dizer que pode dificultar, ainda mais, a coagulação normal.
O gengibre reduz o açúcar no sangue – portanto, pode ocorrer crise hipoglicêmica em quem é diabético ou pré-diabético e faz uso de metilmorfina ou insulina.
O gengibre interage com alguns dos remédios para controle de hipertensão arterial (bloqueadores do canal de cálcio) reduzindo tanto a pressão quanto a frequência cardíaca para níveis pouco saudáveis, podendo causar irregularidade nos batimentos cardíacos e causar outras complicações.
Nos cálculos biliares – o gengibre pode agravar as condições da vesícula daqueles que sofrem com cálculos biliares pois, a ingestão de maiores quantidades de gengibre aumentam a produção de bílis e as contrações biliares favorecendo a ocorrência de dores, em caso de pedras no conduto biliar, e levando a uma situação de emergência que requererá solução cirúrgica.
Na gravidez o gengibre deve ser evitado – existe a preocupação de que a ingestão de gengibre durante a gravidez possa afetar os hormônios sexuais do feto, causar aborto e até ocasionar malformações fetais, em alguma proporção. Nessa situação, a ingestão de gengibre também poderia aumentar o risco de sangramentos indesejados e antecipar o parto, como decorrência.
Tendo em conta os riscos que podem decorrer da ingestão de gengibre, se você é hipertenso, diabético, tem problemas com a coagulação do sangue ou está grávida, só use gengibre de acordo com o seu médico pois, só este profissional o poderá aconselhar devidamente.
A maioria das pessoas tolera muito bem o gengibre. Mas, a sensibilidade é individual portanto, se você decidir usar gengibre em sua alimentação diária, teste sua capacidade de boas reações a esta plantinha maravilhosa porém, perigosa.
Alguns estudos apontam que a dose diária segura para o uso do gengibre é de 4 gr de raiz seca, em pó, para todas as pessoas que não sofrem das situações mencionadas acima e, para as grávidas que pretendem usar o gengibre para reduzir os incômodos de náuseas matutinas, não deve ser ultrapassada a dose de 1 gr ao dia.
Em ensaios clínicos, usa-se de 250 mg a 1 g de gengibre em pó, 3 a 4 vezes por dia, em pessoas saudáveis.
Os riscos são maiores quando se consome o gengibre em pó pois, neste caso, a concentração dos princípios ativos é muito mais alta do que a que se pode consumir com a raiz fresca, em chá ou ralada na salada.
Estes dados são do site La Vida Lúcida.
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