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A bardana, Arctium lappa, é uma planta originária do continente europeu porém, bem adaptada ao clima brasileiro.
Suas raízes e suas folhas são alimentícias e medicinais. É um excelente depurativo para o sistema hepático e pode entrar em diversas experiências culinárias.
Já os gregos antigos utilizavam a bardana como medicamento e na Idade Média, esta planta estava em diversas formulações de cura.
Também os chineses e japoneses a utilizam, há séculos, tanto na cura como na sua alimentação.
A bardana tem ação
Com suas propriedades combinadas, a ingestão da bardana, como alimento ou em chá, tem ação depurativa para o sistema hepático.
Alguns usos medicinais mais conhecidos para a bardana são para tratamentos de:
Algumas fontes também afirmam que, com bardana se pode curar diabetes mas, o seu excesso provoca, como efeito colateral, o aumento dos níveis de açúcar no sangue.
Reumatismo, torções e dores musculares ou ósseas também são curadas com o emplastro aquecido de bardana (pode ser usada toda a planta).
A bardana tem uso preferencial no tratamento de acnes e eczemas, tanto pela via interna (o chá, para desintoxicação hepática, a raiz cozida, refogado das folhas) como por via externa (lavar a região com o chá, fazer emplastro com folhas picadas).
Para a caspa, seborreia e tinha do couro cabeludo o indicado é passar óleo de bardana – este óleo é, na verdade, um macerado de raiz de bardana em óleo de gergelim pois, a bardana não é uma planta produtora de óleo essencial em quantidade significativa.
Com o macerado, as propriedades da bardana são assimiladas pelo óleo de gergelim possibilitando o seu uso em massagens e outras aplicações adequadas.
O chá de bardana se faz com a raiz – 3 colheres de sopa da raiz, ferver em 1 litro de água por 5 minutos.
Ou com as folhas – 1 uma colher de sopa das folhas em um litro de água, levar ao fogo e desligar quando levantar fervura. Deixe abafar 10 minutos antes de beber.
Deixar amornar, coar e beber até 3 xícaras ao dia.
Mas o ideal é seguir as recomendações do fitoterapeuta que te aconselhou o uso, e o modo se fazer da embalagem (se tiver comprado o chá pronto).
Pessoas com diarreia devem evitar o uso da bardana pois sua ingestão acelera o trânsito intestinal.
Algumas pessoas podem sofrer irritação cutânea e nos olhos ou até convulsões e dificuldades de respiração, em caso de alergia à bardana.
O uso exagerado da bardana pode causar aumento da frequência urinária, estimulação das contrações uterinas e hipoglicemia em diabéticos portanto, tenha atenção à quantidade que come ou consome no chá.
Remédios naturais e caseiros podem dar efeitos colaterais, causar interação medicamentosa, na7o funcionar ou ser perigoso para sua saúde.
Consulte um médico!
A raiz da bardana tem sabor agradável, textura suave e riqueza nutricional (proteínas, glicídios, fibras, cálcio, fósforo, ferro, vitamina A, vitamina B1, riboflavina e niacina).
Pode ser usada em tortas, junto com outros ingredientes, sopas ou saladas.
Usa-se a raiz com casca, cozida.
A água do cozimento pode ser bebida, como chá curativo, ou usada para lavar a pele, em caso de acne ou outros problemas dermatológicos.
Com 2 raízes de bardana, bem lavadas e picadas, faça um refogado com cebola, 1 dente de alho e deixe cozinhar, até secar, em 1 copo de shoyu.
Pode servir puro ou junto com arroz, macarrão, sopas ou saladas, frio ou quente.
Com o mesmo princípio – refogado e cozido – você pode preparar a bardana, cortada em lascas finas, junto com cenoura, cebolinha, cogumelos e os condimentos que você mais gostar, para preparar uma refeição saudável e depurativa.
Esta é uma forma rápida de se fazer conserva. Basta você cortar as raízes de bardana em palitos e mergulhar estes em missô por, pelo menos, 24 horas.
Deve ser conservado em geladeira.
Bardana é bem adaptada ao clima brasileiro.
Para plantar bardana você deverá conseguir mudas da planta, ou semear já no local definitivo pois a bardana não gosta muito de ser transplantada.
Você poderá colher as raízes de bardana a partir da 10ª semana – e as folhas, conforme a necessidade.
As raízes da bardana podem ficar na terra, à espera de que você precise delas mas, se for usá-las como alimento, não as deixe lá por mais de um ano – raízes mais velhas são mais fibrosas e menos saborosas.
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