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Manuka (Leptospermum scoparium) é uma planta arbustiva nativa da Nova Zelândia e Austrália. Um arbusto da família das Mirtáceas, a mesma família da nossa pitanga, goiaba, gurumixama e muitas outras frutas silvestres brasileiras.
Esta flor é melífera, ou seja, atrai abelhas que, com o pólen coletado produzem um mel todo especial – o mel de Manuka – que é reconhecido como sendo o melhor do mundo por seu potencial bactericida.
Todo tipo de mel possui alguma ação bactericida por efeito do peróxido de hidrogênio que contêm. Mas, em geral, esta ação é de curta duração pois o seu agente, o peróxido de hidrogênio se dissolve rapidamente no organismo humano. O mel de Manuka contém importantes quantidades de metilglioxal (MGO), um princípio ativo que tem ação bactericida e que surge nos organismos vivos a partir da presença de glicose e é produzido para garantir a saúde das células.
O metilglioxal do mel de Manuka se forma nas flores deste arbusto, está presente no pólen e no mel produzido e, ainda melhor, se mantêm estável após ingerido, sem mudar suas características curativas. A atividade bactericida do mel de Manuka já foi bastante estudada nas universidades da Nova Zelândia (veja aqui alguns desses estudos). Na Universidade de Dresden, Alemanha, o Professor Dr. Thomas Henle afirmou, em 2008, que “pesquisas demonstram, sem qualquer sinal de ambiguidade, que o metilglioxal é diretamente responsável pela atividade antibacteriana do mel de Manuka“.
Os arbustos de Manuka são rasteiros, em moitas ou em arvoretas, até os 2,5 m de altura
Fonte foto: Mel de Manuka
A capacidade bactericida do mel de Manuka, produto importante das exportações neozeolandesas, é conhecida como Fator Original Manuka (UFM, em inglês) que mede a capacidade do mel de matar bactérias e vírus (veja este estudo sobre o efeito do mel de Manuka sobre vírus).
As concentrações de metilglioxal nesse tipo de mel variam de 189 a 835 mg/kg de mel.
O valor mínimo para atividade bactericida é de 100 mg/kg – concentração simbólica presente também no chocolate e café.
Quando possui quantidades acima de 400 mg, é comprovadamente um poderoso agente contra bactérias imunes a antibióticos clássicos (leia aqui um interessante estudo sobre isso).
Em resumo, o mel de Manuka vem se mostrando eficaz no combate a bactérias como o estreptococos e o estafilococos, além da Helicobacter pylori, que produz úlceras, a Escherichia coli, que produz o cólera e muitas outras bactérias que já são resistentes aos antibióticos atuais.
Este mel por ser anti-inflamatório e antioxidante, além de outras propriedades medicinais, combate doenças causadas pelo envelhecimento precoce das células e inflamação dos órgãos. Veja mais sobre seus poderes medicinas no tópico a seguir.
Mas, não só são importantes as propriedades antibacteriana, antiviral e antimicrobiana do mel de Manuka. Este mel também é eficaz como antioxidante, antisséptico, anti-inflamatório e antifúngico e cicatrizante.
Veja, na lista abaixo, os problemas que podem ser tratados com o mel de Manuka.
Dores estomacais
Ulcera estomacal
Dores de Garganta
Amidalite
Acidez estomacal
Queimação Estomacal
Gastrite Esofagite
Gripes e resfriados
Colite Ulcerosa
Feridas infeccionadas
Queimaduras
Acnes (cravos e espinhas)
Eczemas
Micoses
Ulceras da Pele
Feridas Cirúrgicas
Infecções causadas por fungos ou bactérias
Inflamações em geral
Mas, é sempre bom lembrar que nenhum tipo de mel deve ser dado a crianças menores de 1 ano de idade pela possibilidade de contágio de botulismo, doença para a qual os mais pequenos não têm defesa nenhuma. A partir dos 2 anos já não há esse problema.
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