Os maravilhosos lustres de PET feito à mão por mulheres africanas


São chamados de PET Lamp e são lustres artesanais originais feitos de plástico reciclado derivado de garrafas PET, que usa a aplicação de técnicas de artesanato indígenas de todo o mundo, e que recentemente surgiram na Semana de Design de Milão.

Uma ideia que nasceu em 2011, quando o projeto PET Lamp foi criado pela primeira vez na Espanha, tendo sido exportado para a Colômbia, logo depois foi ampliado para o Chile e em 2014 desembarcou na África, com o objetivo de demonstrar o seu potencial.

A mais recente coleção, Abissínia, foi realizada em colaboração com os artesãos locais de Addis Abeba, na Etiópia. Mas não é só isso. Para participar da iniciativa, a mulher precisa haver um requisito especial: ter dado à luz a gêmeos.

PET Lamp detalhe

Na Etiópia, os gêmeos são estigmatizadas porque são considerados “não abençoados por Deus”. Depois de descobrir o projeto Pet Lamp na Colômbia e no Chile, Emily Cosentino, uma norte-americana que vive em Addis Abeba há muito tempo, entrou em contato com a empresa espanhola em maio passado, convidando-a para desenvolver o projeto com os moradores dalí. Assim se deu a colaboração com o Grupo Mothers of Twins, um projeto tem como objetivo ajudar as mulheres que têm filhos gêmeos, altamente estigmatizadas pela cultura local.

Os lustres são feitos à mão e tecidos com garrafas d’água de plástico reciclado

Tecendo PET Lamp

PET Lamp pronta

E o resultado é bom para os olhos, assim como o coração. Uma mistura de cores brilhantes, decoradas com uma textura perfeita, que pode demonstrar que o plástico pode voltar à vida, e dar voz a uma mensagem social.

PET Lamp lustres

“Para 2016 estão previstas novas aventuras em outros países”, diz a empresa. “PET Lamp tem uma vida própria e nossa equipe está fazendo todo o possível para atender às expectativas que este projeto vem gerando e ajudá-lo a chegar o mais longe possível.”

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Fotos: PETLamp




Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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