Se tem uma coisa que as pessoas fazem no fim de ano é gastar. Cada vez mais distantes da essência da data, muita gente consome desenfreadamente nessa época do ano; quando esse serio o período ideal, justamente, para pensar em valores que não cabem em um extrato bancário. Apesar da boa intenção de muitos em presentear quem ama, o excesso de apego ao material pode desviar o olhar para o que realmente importa: os melhores presentes da vida não têm preço.
Quanto vale, por exemplo, um abraço em uma pessoa querida, depois de tanto tempo sem vê-la?
Ou o sorriso do filho ao voltar da escola e ver os pais?
Será que dá para mensurar a conquista de um sonho antigo, uma meta alcançada, um objetivo?
É possível assinar um cheque com o valor de uma reunião entre amigos, de um reencontro, de um novo amor?
Evidentemente, todo mundo gosta de ganhar presentes. Mas será que é isso o mais importante, no fim das contas? Nesse ano, que tal, fazer diferente: simplificar um pouco as coisas, pensar menos no valor financeiro das coisas, e mais no significado delas.
Se você não abrir mão de presentear, talvez seja mais interessante customizar alguma coisa, comprar algo de bazares beneficentes ou mesmo dedicar um tempo para fazer algo por alguém, que não seja um parente ou um amigo, mas sim um desconhecido que precise, uma criança carente, um idoso solitário.
A dica é muito simples: é pensar que, por mais que você não ganhe presentes, você recebe da vida todos os dias presentes muito melhores. É dando (amor, empatia, tempo, compreensão, alegria) que se recebe (paz, sentido da vida, consciência tranquila, senso de amizade, sentir-se querido)…
E estes, são presentes que não têm preço.
Categorias: Consumir, Consumo consciente
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