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Curiosamente, no universo da sustentabilidade, não é incomum que, para poupar recursos naturais, algumas de suas opções ecologicamente corretas são, justamente, soluções que já caíram em desuso, por conta de “avanços tecnológicos”, ou itens descartáveis. Esse é exatamente o caso das fraldas para bebês. As últimas novidades sustentáveis desse mercado são…fraldas de algodão!
Isso se deve ao fato de essa opção de fralda, em pano, ser inclusive pró-veganos, porque a indústria de fraldas descartáveis, não raro, exploram testes em animais ou utilizam componentes de origem animal, para suas formulações – sem contar com a química industrial, que inclui: fungicidas, gel absorvente, colas e organocloretos, metais, surfactantes, desinfetantes, fragrâncias, bactericidas etc.
Além disso, ainda há uma outra vantagem fantástica: o tecido leva somente 12 meses para completar o ciclo de decomposição, no ambiente; já o plástico – matéria-prima de fraldas tradicionais – pode levar 6 séculos para concluir seu processo – infelizmente, o terceiro item de maior ocorrência no lixo.
Se pensarmos que um bebê, em média, em seus 2 primeiros anos, pode gastar 5 mil fraldas descartáveis, a fralda de algodão poderá minimizar os gastos nesse sentido. Lembrando que as fraldas em pano poderão ser reutilizadas, ao menos, 100 vezes em 6 meses. Pode significar uma economia da ordem de R$ 2.300, em dois anos.
65 fraldas já suprem a necessidade de bebês por todo o ciclo de crescimento. Tudo isso, sem exigir, de forma alguma, a derrubada de árvores.
Entre os principais elementos que beneficiam o uso de fraldas de pano para os bebês, temos:
* Não são irritantes à delicada pele dos bebês;
* São capazes de permitir um melhor controle do ritmo de excreção do bebê, ou seja, o mesmo se mantém seco e limpo;
* Não cria ambiente propício para surgimento de assaduras, como as opções de plástico.
* Aumento de resíduos que irão parar no lixo – são o terceiro item mais frequente em lixões;
* Demora na composição do plástico, como vimos anteriormente;
* Derrubada massiva de árvores, para obter a celulose;
* Utilização de combustível fóssil, como o petróleo;
* Como consequência, é gerada uma contaminação de rios e lençóis freáticos.
Nos primeiros momentos de vida, há o chamado “mecônio”, que são as primeiras fezes, bem escuras. Para essas, você pode utilizar camadas extras de algodão, para ser mais fácil retirá-las do pano e não manchar a fralda.
Na sequência, pode-se proceder do seguinte modo: sobre o vaso sanitário, deve-se despejar as fezes sólidas. Como os bebês muito novinhos costumam eliminar fezes em forma líquida, pode-se abrir uma ducha sobre a fralda, para que a água expulse as impurezas maiores, no vaso.
As que estiverem sujas com fezes podem ser deixadas de molho, com sabão de coco e depois colocadas ao sol para secagem. Caso necessário, poderá ser lavada com as fraldas que estiverem sujas de urina, na máquina.
Em relação à urina, podem ser deixadas em um recipiente reservado, até formar um conjunto, como 24 unidades por exemplo, e lavá-las na máquina, preferencialmente com um sabão que seja de composição mais natural. Vinagre e/ou suco de limão são recomendados, porque podem higienizar os tecidos.
A fralda deverá ser lavada antes do uso. A absorção completa será obtida após 5 lavagens. Não é necessário o uso de cremes para assaduras, pois podem manchar as fraldas. Utilizar óleo de amêndoas, somente – mais ecológicos.
As fraldas de pano, ou ecológicas, são comercializadas nas seguintes apresentações:
* Tamanho RN – até 3 kg;
* Tamanho P – de 4 kg a 6 kg;
* Tamanho M – de 8 kg a 10 kg;
* Tamanho G – de 10 kg a 14 kg.
E você? Cuidou de seu filho com essas opções sustentáveis? Pense nisso, e espalhe essa ideia!
Fonte foto: beingmrsroberts.com
Categorias: Consumir, Consumo consciente
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