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O conceito de consumo consciente não é novo, mas vem ganhando cada vez mais adeptos nos últimos anos, tanto aqui quanto ao redor do mundo. Na União Europeia, produtos à base de cacau, óleo de palma, couro, café, madeira, soja e borracha precisam de um certificado atestando sua origem, garantindo que sua produção não contribuiu com o desmatamento da região.
Apesar dos avanços, ainda há muito o que fazer para que a importância do consumo consciente chegue a mais pessoas. A boa notícia é que comunicação e consciência andam lado a lado.
Em 2009, o Ministério do Meio Ambiente criou o Dia Nacional do Consumo Consciente, celebrado em 15 de outubro. Dez anos depois, um estudo conduzido pela Nielsen, chamado “Estilos de Vida”, revelou que 42% dos consumidores brasileiros já adotavam práticas de consumo consciente.
Mas, afinal, o que é define o consumo consciente? Na prática, é uma decisão por consumir apenas produtos que utilizem recursos naturais de forma não-predatória. Ou seja, levando em consideração questões como sustentabilidade e fatores socioambientais relacionados às cadeias produtivas.
A preocupação com a promoção de práticas mais conscientes de consumo é global, sendo uma das prioridades da ONU na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Por aqui, o Ministério do Meio Ambiente promove a ideia através do Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis.
Na era da informação, é possível assistir documentários do mundo todo sobre o assunto, utilizando um VPN Brasil para acessar conteúdos de outros países. Além disso, ficou muito mais fácil acessar a opinião de especialistas e ficar por dentro das últimas descobertas no setor.
É possível também se engajar em debates em redes sociais e fóruns especializados, trocando experiências e ideias sobre como melhorar e expandir o consumo sustentável. Sem dúvida, a educação digital desempenha um papel importantíssimo neste processo, levando este conhecimento para pessoas que provavelmente não teriam acesso a ele de outra forma.
A tecnologia pode contribuir muito para essa causa. Já existem aplicativos que estimulam hábitos sustentáveis, com lembretes para adoção destes hábitos no dia a dia, além de indicar opções de transporte limpo e acompanhando a pegada de carbono dos usuários. Existem também aplicativos que ajudam a reduzir o desperdício de alimentos e plataformas de ecommerce que promovem marcas de produtos reciclados.
Não é novidade que as redes sociais têm uma influência enorme nos padrões de consumo da sociedade. Segundo a GlobalWebIndex, aproximadamente 40% dos usuários baseiam suas decisões de compra em conteúdos de rede social. Tanta influência se deve ao volume de produtos e serviços oferecidos nestas redes.
A boa notícia é que essa influência pode e vem sendo canalizada também para a promoção de práticas sustentáveis. O crescimento dos brechós onlines nos últimos anos é um ótimo exemplo de prática sustentável promovida via rede social. Cada vez mais consumidores, especialmente das gerações Y e Z, têm preferido reutilizar roupas, gastando menos e produzindo menos lixo.
Também não faltam influencers nas redes promovendo a causa, como Fe Cortez, Marcela Rodrigues e Cristal Muniz. As influenciadoras oferecem dicas de estilo de vida, moda e padrões de consumo sustentáveis para dezenas de milhares de seguidores.
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Categorias: Consumo consciente
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