The Real Thing: a invenção que transforma Coca-Cola em água potável


The Real Thing, esta é a máquina que transforma a Coca-Cola em água para beber. Os refrigerantes, com a Coca Cola em primeiro lugar, estão inundando o mercado mundial. Eles estão praticamente em todos os lugares. O mesmo não vale para a água potável, que é cada vez mais escassa nos países em desenvolvimento.

Mesmo no Brasil, muitas pessoas não podem beber a água da torneira por conta de contaminações. Mas as empresas não têm escrúpulos e continuam a drenar os recursos de água potável para a produção de refrigerantes que, certamente, não são nada saudáveis.

Quanta água potável é usada para produzir 1 litro de Coca-Cola?

Na Dutch Design Week, que terminou em 28 de outubro, o designer Helmut Smits apresentou The Real Thing. Smits desenvolveu a máquina em colaboração com Martien Wubdemann, um estudante da Universidade de Amsterdã. The Real Thing utiliza um processo de destilação que permite ferver a Coca-Cola para produzir o vapor de água, que é recolhido em um recipiente.

A invenção não foi pensada para ser produzida em grande escala, mas para aumentar a conscientização sobre o consumo e nossas prioridades. Smits não está planejando transformar toda a Coca-Cola presente no mundo em água potável, mas gostaria de ter certeza de que o invento faça refletir sobre as consequências da produção de refrigerantes para o ambiente e para a humanidade.

Smits, graças à sua invenção, compreendeu totalmente que a Coca-Cola nada mais é do que “água suja”, ou seja, uma bebida feita de água à qual são adicionados corantes e edulcorantes, e cuja produção desperdiça muita água potável, essa preciosidade.

Na sua opinião, o desperdício de água para se fazer refrigerantes é uma verdadeira vergonha.

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O inventor descobriu que em algumas áreas do mundo, a população tem mais acesso à Coca-Cola do que à água, um sinal do domínio das empresas multinacionais em nosso modo de vida. Para produzir apenas um litro de Coca-Cola, são utilizados até 9 litros de água. De acordo com Smits, esse é um dado realmente absurdo e que deveria nos fazer refletir sobre o que escolhemos para beber e, no quanto desperdiçamos a água quase sem perceber.

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Fonte fotos: helmutsmits.nl




Daia Florios

Cursou Ecologia na UNESP, formou-se em Direito pela UNIMEP. Estudante de Psicanálise. Fundadora e redatora-chefe de greenMe.


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