Enfim, vemos mais opções que podem nos tirar da verdadeira encruzilhada hídrica em que nos encontramos. Já imaginou tomar água, em seu dia a dia, que é oriunda do mar? Pois essa é a proposta de uma empresa sediada em Bertioga, que já é capaz de produzir 16 mil litros de água, totalmente potáveis, a cada dia!
A empresa chamada Ocean Par tem sede mundial em nosso país, onde desenvolveu tecnologia própria para purificar e refinar água oceânica e estabeleceu uma nova fronteira em águas potáveis, produção de alimentos e de biotecnologia.
Localizada em Bertioga, interior de São Paulo, chegou a esse resultado por meio de um sistema próprio de dessalinização da água do mar capaz de, além de remover o sal, e manter 63 minerais muito importantes à saúde do organismo.
Por enquanto, os responsáveis pela empresa ainda esperam a liberação da ANVISA para comercializar seu produto, denominado 63 Water Vital Minerals, embora já haja, inclusive, embalagens para o mesmo. A Unip – Universidade Paulista – já apresentou estudo referente à água –realizado por mais de três anos – o qual revelou que é totalmente segura e saudável.
A água, para ser dessalinizada, passa por um processo laboratorial que envolve quatro etapas. Primeiro, é retirada a cerca de 30 metros de profundidade. Ao final das fases, metade da água retirada é totalmente potável. A metade restante é devolvida para o oceano, apenas com uma concentração de sal mais intensa, sendo descartada em diferentes pontos, para não causar desequilíbrio no bioma.
O produto final obtém inéditos 63 minerais fundamentais para o organismo. O pH da água do mar, 7,5, é mantido, podendo ajudar na função renal e hepática.
A produção, que atualmente está em 16 mil litros diários, ou 33 mil garrafinhas, seria suficiente para atingir 1 milhão ao mês. Se o preço de água mineral comum é R$ 1.50 em média – 300 ml – o preço dessa água dessalinizada pode chegar a R$ 3,00 ou a R$ 4,50, conforme divulgou o G1.
Atualmente, os empresários responsáveis pela 63 Water Vital Minerals já obtiveram autorização da ANVISA para produção e venda no exterior. O interesse é grande: Alemanha e França já têm interesse no item, embora também o analise antes de ser liberado para comércio.
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Categorias: Consumir
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