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Atualmente, há 5.200 espécies de animais em risco de extinção, segundo dados da União Internacional para a Conservação da Natureza. Desse total, 25% são anfíbios e mamíferos, 11% são aves, 20%, répteis e 34%, peixes.
Algumas dessas espécies estão em risco de desaparecem ainda este ano, caso nós não nos conscientizemos desse fato e não tomemos providências para evitá-lo.
Conheça, a seguir, algumas das espécies em risco de extinção em 2016.
foto: flickr
A principal ameaça ao rinoceronte-de-java é a caça, porque na China se crê que seus chifres têm propriedades terapêuticas.
Não faz muito tempo, centenas de rinocerontes viviam livremente no Vietnã, mas já não restam mais nenhum. Os que sobrevieram encontram-se numa área protegida da ilha de Java.
foto: wikimedia
A vaquita marina é un cetáceo que foi descoberto em 1958, mas acredita—se que só existam menos de 100 exemplares vivos da espécie. Ela tem um corpo similar ao de um golfinho. Todas as vaquitas vivem na costa mexicana do Pacífico.
O perigo que as ataca é a pesca de arrasto, que as captura sem que elas sejam o alvo específico. Cientistas asseguram que se elas não desaparecerem ainda este ano, até 2018 serão extintas, a não ser que se realizem ações para salvá-las.
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foto: wikipedia
O elefante-de-sumatra teve sua população diminuída em 70% nos últimos anos, de acordo com o Fundo Mundial para a Natureza. Alguns vivem nas selvas da Indonésia, mas são ameaçados por caçadores que querem seu marfim para vender no mercado.
Em 2014, três elefantes foram encontrados mortos na ilha de Sumatra sem seus dentes, causando grande comoção.
foto: wikipedia
O lêmure é um animal doce que vive na ilha de Madasgacar e que se tornou famoso com a animação que leva o nome da ilha. Infelizmente, restam apenas 50 animais da espécie, que podem desaparecer a qualquer momento.
A região que habitam não é protegida e não há nenhum plano de conservação para eles.
foto: wikipedia
Essa classe de orangotango é outra espécie da selva de Sumatra ameaçada de extinção. Restam, apenas, 300 deles porque a indústria da madeira acabou com 80% do seu hábitat.
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fonte foto: wikipedia
O leopardo-de-amur há muitos anos corre risco de extinção, restando apenas 40 deles, hoje, no mundo. Eles vivem no norte da China e no sul da Rússia e sua principal ameaça são os caçadores
foto: wikipedia
A tartaruga-gigante, também conhecida por tartaruga-de-couro ou de quilha é a maior espécie de tartaruga marinha do mundo, sendo que o seu exemplar maior chegou a pesar 916 kg.
Atualmente, restam, apenas 250 desssas tartarugas vivendo em águas mexicanas sob a ameça de resíduos plásticos que nadam no mar, que atuam como armadilhas.
foto: wikipedia
O gorila-da-montanha é outra espécie ameaçada pela destruição de seus hábitat e pela caça ilegal. Não sobraram mais do que 500 deles, que vivem hoje, por sorte, em parques nacionais na África, que são zonas protegidas.
foto: wikipedia
O saola é um animal exótico e bonito que alguns chamam de unicórnio asiático. Foi descoberto em 1922, no Vietnã, mas restaram apenas 350 deles, devido à caça e às armadilhas instaladas por aldeões vietnamitas que, na verdade, queriam caçar outros animais, como o javali.
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foto:wikipedia
O tigre-siberiano vive nessa região da Rússia ameaçado pela caça ilegal, já que sua pele é usada para confeccionar casacos, bolsas e almofadas.
Foram registrados, em 2014, apenas 250 exemplares desses tigres vivendo em liberdade.
A extinção desses animais é um alerta para nós tomarmos consciência da ação humana sobre eles, seus habitats e sobre nossos hábitos de consumo.
Aqui no Brasil, infelizmente, a nossa maior e mais recente colocou em risco várias espécies de animais com a contaminação do Rio Doce.
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Categorias: Animais em extinção, Informar-se
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