Por que a carne de frango é a mais nojenta de todas?


Quem já sentiu nojinho de carne de frango? Até algumas pessoas que comem outros tipos de carne não comem especificamente esta, porque acham que ela tem um cheiro desagradável ou porque desconfiam do seu aspecto meio artificial (demasiado “bombado”). Verdade é que existem, sim, algumas razões consideráveis para se evitar comer carne de frango. Por exemplo…

1. Intoxicação alimentar

A salmonela contamina facilmente a carne de frango. Estima-se que 25% desse tipo de carne esteja contaminada pela bactéria, que adoece milhões de pessoas anualmente, podendo provocar internações hospitalares e até a morte. Recentemente a carne de frango brasileira fora rejeitada na Europa por conter a bactéria, mas foi revendida ao Brasil.

2. Indústria malévola

A forma como os frangos são produzidos é cruel, pois os animais “vivem” em condições degradantes. Sem falar que a avicultura (a pecuária e a criação de animais para abate em geral) é uma atividade destrutiva, também, para o planeta, já que é uma das mais poluidoras de rios, que recebem excrementos com toxinas e antibióticos.

3. A carne de frango é asquerosa

Nas carcaças de animais recém-abatidos há contaminação fecal. A razão disso é que, no momento do abate, o organismo dos animais está em pleno funcionamento. Não é casual o mau cheiro da carne de frango quando está sendo preparada.

4. Trabalhadores explorados

A indústria do frango é cruel com os animais e com os seres humanos. Alguns funcionários trabalham exaustivamente, sendo impedidos até de irem ao banheiro, conforme denunciou o Mercy for Animals.

5. Antibióticos

Antibióticos para os animais não adoecerem, medicados de maneira preventiva… Toda essa química vai para o corpo de quem come frango. É verdade que toda criação de animal de corte faz uso do antibiótico como profilático mas, como a carne de frango é uma das mais consumidas, o uso do antibiótico na avicultura deve ser repensado. O uso deste medicamento em larga escala está nos levando à resistência aos antibióticos e deixando resíduos nos alimentos e no ambiente, particularmente no ecossistema aquático, causando problemas de saúde pública, como indica este estudo.

6. Micotoxinas causadas por fungos

Maus tratos aos animais, aos trabalhadores e uso de antibióticos já seriam motivos suficientes para parar de comer carne de frango. Mais ainda há outro: a ração que eles consomem pode estar contaminada com micotoxinas, uma substância produzida por fungos que, quando ingerida, pode provocar efeitos nos animais e até em quem come a sua carne.

É o que apontam pesquisadores dos Departamentos de Nutrição Animal e de Engenharia de Alimentos da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Universidade de São Paulo (USP), em Pirassununga, em um artigo publicado na revista Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal (vol.51, n.2, 2014). Eles demostraram que um grupo de micotoxinas produzidas por fungos da espécie Aspergillus provoca alterações na matéria-prima das rações dadas aos frangos, que sofrem efeitos adversos. A origem da contaminação já se dá no plantio, principalmente de milho. Leia mais no artigo abaixo:

7. Vida curta e artificial

Além e tudo disso, os frangos contemporâneos têm uma vida totalmente artificial, segundo descrito num estudo publicado pela Royal Society Open Science, que compara os ossos do frango atuais com os dos seus ancestrais da época romana.

A comparação mostra diferenças estruturais alarmantes.

Os frangos modernos têm um esqueleto maior, uma redução da diversidade genética e o dobro de dimensão em comparação com o seu ancestral. A razão dessas diferenças estaria na mudança da dieta dos animais, com vistas a que eles aumentem de tamanho rapidamente.

Hoje, os frangos, que engordam cinco vezes mais rápido do que os da década de 1950, também vivem menos: de cinco a seis semanas de vida, quando já estão prontos para o abate.

8. O “alto” preço

Embora haja razões suficientes para deixar de comer carne de frango, no Brasil, além de ela ser produzida por uma das principais indústrias mundiais, é altamente consumida pela população, até mesmo porque o seu preço é inferior ao dos demais tipos de carne.

9. O outro lado da moeda

Em revisão, por respeito às opções de alimentação de cada um, convidamos o leitor a ler o comentário abaixo, feito em nome da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

Esclarecemos que o site não é vegano, apenas respeita a vida dos animais. Nosso título não é difamatório, é uma sensação que muita gente tem e se identifica.

O enraizado hábito brasileiro de comer carnes (em geral, mas em particular a de frango porque é a mais consumida), é preciso ser repensado no tocante aos seus efeitos para a saúde, aos maus tratos que os animais recebem e ao meio ambiente.

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Gisella Meneguelli

É doutora em Estudos de Linguagem, já foi professora de português e espanhol, adora ler e escrever, interessa-se pela temática ambiental e, por isso, escreve para o greenMe desde 2015.


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Este artigo possui 1 comentário

  1. Lane Vander
    Publicado em 25/12/2021 às 10:04 pm [+]

    3. AS LEIS ALIMENTARES

    Estas leis tinham e têm como objetivo prevenir doenças e melhorar a saúde dos verdadeiros filhos de Deus. Não era uma regra exclusivamente voltada ao povo de Israel ou a uma nação específica e nem tampouco era limitada à uma legislação mosaica.

    No princípio, o Criador concedeu uma dieta ideal ao primeiro par:

    “Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a Terra, e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para mantimento.” Gênesis 1:29.

    Foi somente depois do dilúvio que Deus permitiu o uso de alimentos cárneos. É muito importante observar que Deus neste momento fez a distinção entre animais limpos e imundos. Bem antes de a Lei ser dada no Monte Sinai, aliás, bem antes da existência do povo judeu, ou seja, no tempo do dilúvio, Deus determinou a Noé o seguinte:

    “De todos os animais limpos levarás contigo sete e sete, o macho e sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois, o macho e sua fêmea.” Gênesis 7:2.

    Posteriormente Deus apresenta à Moisés uma lista extensa de animais limpos e imundos, o que povo poderia comer e o que não deveria comer. Esta relação nós encontramos em Levítico 11 e Deuteronômio 14. Para distinguir um animal limpo de um animal imundo, basta seguir alguns critérios:
    (verdadeemfoco.com.br/estudo.php?id=38)


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