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Um estudo aponta que o consumo de frutas vermelhas em uma frequência semanal é capaz de proteger o cérebro dos efeitos da perda de memória, devido ao envelhecimento.
O estudo, feito pelo Channing Laboratory em conjunto com a Women’s Hospital, ambos nos EUA, e publicado nos Annals of Neurology, utilizou dados recolhidos a partir de um grupo de 16 mil mulheres.
Então, foram realizadas três entrevistas, por telefone, em um período de 24 anos. São feitas perguntas a respeito de um texto – ou então uma lista de numerais – que havia sido passado a elas nesse momento. Entre as que comeram uma quantidade mais elevada de frutas vermelhas – morango, framboesa, mirtilo etc – se saíram bem melhor no teste de memória, em comparação às que não comiam tais frutas.
A dose consumida era a seguinte: meia xícara de mirtilos, ou uma xícara com morangos, uma vez por semana.
Embora os resultados não sejam conclusivos, a respeito da ligação entre frutas vermelhas e uma melhora na qualidade da memória – porque as mulheres também se exercitavam – certamente podem ser apontadas como coadjuvantes nesse processo.
Como sabemos, a alimentação é uma arma poderosa para melhorar a saúde. Mudanças em nossa dieta cotidiana, sem qualquer dúvida, só têm a acrescentar em termos de benefícios à saúde cerebral, com uma melhora sensível da memória. A alimentação que se vale de frutas vermelhas, de cara, já conta com grande quantidade de antioxidantes, responsáveis por melhorar o combate a doenças de caráter degenerativo, como Parkinson e Alzheimer, que se relacionam intimamente à produção de radicais livres no organismo.
Os alimentos como as frutas vermelhas são ricos em glicose, em ferro, selênio e zinco, todas capazes de frear os efeitos deletérios dessas doenças que atacam tanto a atividade cerebral – de forma mais direta, a memória – quanto o sistema nervoso. Por isso, os efeitos positivos em relação à memória e à concentração.
Categorias: Alimentação, Alimentar-se
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