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Todos nós já sabemos o quão importante é se alimentar bem para manter a saúde, porque o alimento que comemos vai nutrir todas as células do nosso corpo e permitir que os complexos mecanismos do nosso organismo funcionem da melhor maneira possível, evitando doenças.
Muitas vezes no entanto, comemos coisas que interferem no equilíbrio do nosso corpo, pela falta de nutrientes importantes e pelo excesso de calorias e aditivos nada naturais que elas contêm.
Vejamos quais alimentos são os mais usados e que seria melhor eliminarmos (ou pelo menos reduzirmos) o seu consumo.
É verdade, os produtos feitos com aquelas farinhas super fininhas, brancas e macias são uma delícia mas, contra elas está a falta de fibras, minerais, aminoácidos e vitaminas que estariam naturalmente presentes na farinha de trigo integral. Farinhas refinadas tendem a aumentarem rapidamente o açúcar no sangue (com o consequente pico e queda sucessiva), em contraste com o efeito da farinha integral que tende a manter sob controle o nível de glicose no sangue e, consequentemente, a insulina no nosso corpo, dando energia e vitalidade de uma forma mais estável.
O mesmo vale para o arroz refinado ou branco que é comumente encontrado no mercado em suas muitas variedades. Este produto tem exatamente as mesmas desvantagens da farinha refinada. É melhor escolher o arroz integral, privado apenas da sua parte externa não comestível. Rico em fibras, minerais e vitaminas. Um alimento completo e saudável para todos. Se no início, para o seu intestino for difícil digerir o arroz integral ou o seu paladar não conseguir se acostumar, você pode fazer uma paragem intermédia e comprar o arroz parboilizado que é naturalmente mais nutritivo, pois nenhum composto químico é adicionado ao processo de parboilização.
O açúcar branco é para nós uma verdadeira droga da qual devemos nos desintoxicar reduzindo ao mínimo o seu uso. Mesmo substituindo o açúcar branco pelo mascavo, não devemos abusar: é sempre açúcar! Como se sabe, essa substância pode levar ao desenvolvimento de graves doenças metabólicas, e ainda enfraquecem o sistema imunológico, o que facilita a ocorrência de doenças com maior frequência.
Os adoçantes artificiais não oferecem nada a mais que o açúcar e, de acordo com pesquisas recentes, criam grandes problemas metabólicos, podendo levar ao aparecimento de diabetes. Entre os mais populares são, definitivamente, aspartame e sacarina que são adoçantes sintéticos, artificiais. Acho que isso é o suficiente para evitá-los: por que devemos consumir adoçantes criados em laboratório, quando podemos usar adoçantes naturais? Muito popular é, em seguida, o acessulfame K, um edulcorante artificial que quando usado em doses elevadas, pode causar efeitos colaterais, como dor de cabeça, náuseas e outros distúrbios neurológicos.
Na Brasil a gente usa muito sal, uma substância que pode ser perigosa, especialmente se refinado. Primeiro, é bom evitar o sal de mesa comum e optar pelo sal marinho integral ou pelo sal rosa do Himalaia (não refinado) e seguir o conselho da Organização Mundial de Saúde para não exceder 5 gramas dessa substância por dia para reduzir o risco de hipertensão e doenças cardiovasculares. Em casa, uma boa maneira de reduzir o consumo de sal é usar com mais freqüência especiarias e ervas que, naturalmente, dão sabor aos seus pratos.
Durante muito tempo pensou-se que a margarina fosse melhor que a manteiga, mais leve e saudável por ser de origem vegetal. Inicialmente, este produto era composto de gorduras hidrogenadas e por isso foi rapidinho saudado como insalubre. Hoje você vai encontrar quase todas as margarinas com as palavras “sem gorduras hidrogenadas“, porém da mesma forma, trata-se de um produto nada natural. A margarina é feita com óleos vegetais e água à qual são adicionados alguns aditivos e o resultado final pode apresentar um teor elevado de gordura saturada. As gorduras usadas para fazer a margarina são geralmente de origem vegetal, muitas vezes o óleo de palma que além de ter benefícios duvidosos sobre a saúde, causa desmatamento e desequilíbrios ambientais nas áreas em que são produzidos. Dado que é um produto feito com processos industriais, recomendamos usá-la o mínimo possível preferindo os preparativos e óleos vegetais prensados a frio, como o azeite de oliva, o óleo de girassol, etc.
Sobre o leite de vaca há muita discussão. Ainda é considerado um alimento benéfico para uma dieta equilibrada? Aumentam o número de médicos e nutricionistas que recomendam diminuir o consumo de leite e em alguns casos, eliminá-lo completamente, pois verifica-se um aumento de intolerância e alergia sobre este alimento. Recentemente, a Universidade de Harvard, em sua pirâmide alimentar, mudou o lugar que o leite ocupava, agora ele está entre os alimentos que devem ser consumidos com moderação. Tudo isso por várias razões: de acordo com os mais atentos aos aspectos naturais, um mamífero após o desmame não deveria continuar a beber leite; a caseína seria para nós uma proteína indigesta; o cálcio presente nessa bebida seria realmente inútil e até contraproducente; sem contar hormônios e antibióticos que vão parar no leite por uma simples razão industrial na produção deste alimento. A questão está longe de acabar até porque ainda há muita resistência a este respeito.
Categorias: Alimentação, Alimentar-se
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