As escolas de Belém do Pará se esforçam para dar aos alunos uma alimentação mais natural e saudável. O que antes era enlatado e industrializado, hoje foi substituído pelo o fresco e o natural. Apesar das restrições para o envio da alimentação escolar – lugares onde só chegam barcos, as viagens são longas e a energia elétrica é fornecida por geradores – os municípios estão vencendo os desafios para garantir uma boa alimentação aos alunos.
Tais esforços já renderam uma premiação à capital paraense. Belém recebeu o Prêmio Gestor Eficiente da Merenda Escolar, em 2013, concedido pela ONG Ação Fome Zero dado aos municípios que garantem que o dinheiro público destinado à alimentação escolar seja, efetivamente, gasto em alimentos de qualidade. Em particular, a escola Nazaré no município de Ilha Grande é o destaque entre as escolas.
Nutricionistas dão assistências às escolas municipais e apesar da dificuldade em diversificarem os pratos regionais, baseados em mandioca, açaí e peixe, e equilibrarem os cardápios, os profissionais conseguem manter uma refeição completa, saudável sem deixar de valorizar a cultura alimentar local.
Além da boa alimentação, as escolas adquirem hortaliças, galinha caipira, açaí e outros produtos da agricultura familiar, adotando a medida apresentada pela Lei 11.974/2009 do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que determina que pelo menos 30% do montante repassado aos municípios pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a compra da merenda seja direcionado aos pequenos produtores. “Em 2013, 37% da alimentação escolar veio da agricultura familiar” conta o presidente da Fundação Municipal de Assistência ao Estudante de Belém (Fmae), Walmir Nogueira Moraes.
O PNAE, contribui para o crescimento, desenvolvimento, rendimento escolar dos estudantes e a para a formação de hábitos alimentares saudáveis, por meio da oferta da alimentação escolar e de ações de educação alimentar. Além do incentivo do Programa Nacional, as crianças da escola Milton Monte, situada na Ilha do Combu, em Belém, melhoram o habito alimentar, a partir do contato direto com a horta, que cultiva as verduras utilizadas na própria escola. “Plantamos de tudo que possamos usar na escola. É uma maneira de aproximar as crianças das verduras” conta a diretora Maria Silene da Silva Teixeira.
São esses esforços que garantem a melhoria e a qualidade da alimentação escolar destes alunos.
Fonte fotos: fnde.gov.br
Categorias: Alimentação, Alimentar-se
Publicado em 10/05/2021 às 5:46 pm [+]
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