Índice
A fermentação dos alimentos é uma técnica muito antiga usada para a preservação destes em épocas que não se tinha geladeira – é tão antiga quanto a secagem, salga ou conservar em gordura e, também tão usada quanto. Mas, a fermentação também altera os alimentos tornando-os muito mais benéficos para nosso organismo.
Quando pensamos em alimentos fermentados temos que lembrar dos pães e bolos feitos com massa azeda, chucrute e picles diversos, a kombucha e o kefir, o iogurte e todos os derivados de soja fermentada oriundos da culinária nipônica como o shoyu, por exemplo.
Conhece esta receita? → A RECEITA MAIS ANTIGA DE PÃO INTEGRAL FERMENTADO. Este é um dos casos em que, fermentar naturalmente a farinha que se vai usar para fazer o pão, é muito mais benéfico do que só usar um fermento ou mesmo levedura. O fermentar, no caso, não tem só o sentido de fazer o pão crescer e ficar macio mas, muito mais que isso, de tornar o trigo e seus componentes mais adequados ao consumo humano.
Aí é que está a questão: a fermentação potencializa a qualidade nutritiva dos ingredientes, os preserva (mesmo fora da geladeira) e permite seu uso durante mais tempo, cria novos sabores, texturas e, melhor ainda, nos acrescenta uma série de enzimas digestivas, bactérias benéficas e vitaminas pois, todo alimento fermentado tem função pré e probiótica.
Na atualidade temos muitas maneiras de conservar o alimento para uso prolongado – o uso de conservantes na indústria alimentar tem essa justificativa – porém, antiga ou não, a fermentação ainda é uma das melhores maneiras de o fazer.
Um dos melhores benefícios dos alimentos fermentados é que estes promovem o reequilíbrio da flora intestinal, bastante prejudicada pelo excesso de antibióticos que existem como resíduo em todas as fontes alimentares.
Leia também: O QUE FAZER PARA REEQUILIBRAR A FLORA INTESTINAL. ALIMENTOS INDICADOS
Tanto legumes como lácteos, frutas ou cereais são fartamente beneficiados pela fermentação mas, note bem, aqui estou falando da fermentação natural e não induzida por acréscimo de vinagre ou outro acidificante.
A fermentação natural, ou selvagem como também é conhecida, é um processo que depende do trabalho de bactérias probióticas que, ao fermentarem o alimento, criam resíduos extremamente benéficos ao ser humano, incrementando o conteúdo de vitaminas e nutrientes e, tornando-os mais disponíveis à nossa absorção gástrica e intestinal.
Os cereais e feijões fermentados tornam-se mais seguros pois são reduzidos os seus antinutrientes e proteínas de difícil digestão. Já falamos desse benefício nos dois artigos que linko a seguir, sobre grãos germinados e feijões – se não os leu ainda, aproveite agora pois o assunto se complementa:
DEIXAR GRÃOS E SEMENTES DE MOLHO: PRÓS E CONTRAS
COMO CULTIVAR BROTOS COMESTÍVEIS EM CASA. EXPLICAÇÃO PASSO A PASSO
● incremento de micro-organismos probióticos que garantem nossa saúde
● acréscimo de bactérias boas que facilitam a digestão e absorção
● pré-metabolização de caseína, lactose e glúten reduzindo o índice de alergias
● maior disponibilidade de nutrientes nos alimentos
● maior disponibilidade de enzimas boas para a digestão
● redução do ácido fítico das leguminosas (feijão, grão de bico, ervilha, etc) que é um anti-nutriente
● reequilíbrio da flora intestinal
TEMPEH: BENEFÍCIOS, PROPRIEDADES, RECEITA
QUANTO TEMPO PRECISA DEIXAR OS ALIMENTOS DE MOLHO?
TOFU: PROPRIEDADE, CALORIAS E RECEITA
SEITAN: PROPRIEDADES, CALORIAS E VALOR NUTRICIONAL
Categorias: Alimentação, Alimentar-se
ASSINE NOSSA NEWSLETTER