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O chocolate é um dos alimentos mais queridos e também um dos mais discutidos, no que diz respeito às suas propriedades mais ou menos benéficas para a saúde e o corpo. O chocolate amargo é a variedade desse alimento com maior teor de cacau, o seu ingrediente principal que lhe dá o apelido de “Theobroma”, derivação grega que significa “alimento dos deuses”.
Um apelido assim sugestivo, não poderia estar associado a características negativas, muitas vezes difundidas e consolidadas por mitos e lendas. Vamos tentar desmascarar alguns:
Ao contrário do que se costuma acreditar, os níveis de cafeína contida no chocolate não são comparáveis aos encontrados em uma xícara de café expresso, cappuccino ou café caseiro. O chocolate amargo pode conter uma maior quantidade de cafeína em comparação ao chocolate ao leite, devido à maior percentagem de cacau. Aqueles que são particularmente sensíveis à cafeína, podem maneirar no consumo, lembrando que o café descafeinado também pode conter vestígios de cafeína. Eis aqui uma tabela com as quantidades de cafeína contida nos alimentos.
O que causa hiperatividade em crianças? Alguns estudiosos especulam que a hiperatividade pode estar ligada aos hábitos alimentares das crianças e em particular ao consumo de bebidas açucaradas e doces em excesso. Outros, por meio de estudos e pesquisas, no entanto, negaram essa correlação.
De acordo com alguns estudos, o chocolate não contribuiria para o aumento do colesterol no sangue por causa do tipo específico de gordura que ele contém. Em algumas pessoas, inclusive, o chocolate pode atuar até mesmo ajudando a diminuir os níveis do colesterol ruim no sangue. Para tal efeito, o melhor chocolate continua a ser o da variedade extra-escuro, pelo seu elevado teor de polifenóis de cacau.
Para proteger os nossos dentes da placa e da cárie é recomendado limitar o consumo de açúcar refinado e doces, mas o chocolate amargo poderia ser permitido. De acordo com um estudo realizado na Universidade de Osaka, no Japão, o chocolate previne a formação de placas e a cárie dentária.
Nem sempre é verdade, porque o ganho de peso depende dos hábitos alimentares de cada um. Um grande estudo porém descobriu que consumir chocolate uma vez por semana em uma dieta adequada não pode causar nenhum ganho de peso. Já um outro estudo revelou que o chocolate ajuda a emagrecer pois uma substancia chamada catequiza, nele presente, acelera o metabolismo do corpo.
Ao contrário: de acordo com alguns estudos, o consumo de chocolate pode contribuir para a diminuição do nível de estresse. Em algumas pessoas o chocolate se mostrou útil para reduzir os níveis de produção dos hormônios que causam o estresse, quando consumido uma vez por dia durante duas semanas.
Mentira pura: o chocolate amargo contém um elevado teor de cacau, e é particularmente rico em polifenóis, um antioxidante em quantidade similar a um copo de vinho tinto ou a duas xícaras de chá verde. Também contém sais minerais e fibras vegetais.
Qual deve ser o conteúdo ideal de cacau nos chocolates amargos para que seja considerado saudável? Normalmente, recomenda-se um mínimo de 70% de cacau, mas, de acordo com alguns experimentos realizados por pesquisadores científicos, até mesmo chocolates com 50% ou 60% de cacau podem ter efeitos positivos sobre a saúde, especialmente para baixar a pressão sanguínea.
Os astecas foram provavelmente os primeiros povos a acreditarem que o cacau possuísse um poder afrodisíaco, mas parece que esse efeito sobre o organismo ainda não está cientificamente comprovado. No entanto, o cacau e o chocolate podem melhorar o humor e reduzir o estresse, o que pode nos deixar mais propensos aos encontros amorosos.
Chocolate e acne estão relacionados? De acordo com especialistas das páginas do Journal of the American Medical Association, na maioria dos pacientes a alimentação não desempenharia nenhum papel no tratamento de acne, assim como grandes quantidades de chocolate não estariam ligadas ao seu agravamento.
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Categorias: Alimentação, Alimentar-se
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