O mundo está mudando! Grandes marcas aderem ao Veganismo


As pessoas vêm acordando para o fato de que abater animais para ostentar moda ou satisfazer caprichos do paladar é algo fútil e desnecessário!

Casacos de pele, jaquetas, calçados de couro animal e pratos feitos de cadáver se tornaram algo que não se encaixa mais em um mundo em constante evolução, que oferece cada vez mais alternativas saudáveis, criativas e sustentáveis, que nos dão condições de satisfazer nossas necessidades respeitando a existência das outras espécies.

Essa realidade é tão viável e concreta que cada vez mais pessoas influentes, grandes marcas, importantes instituições, celebridades e chefs de cozinha vêm aderindo ao Movimento Vegano, deixando de utilizar matéria-prima de origem animal.

Neste conteúdo, vamos apresentar diversas empresas e pessoas, que estão produzindo produtos veganos e dando sua contribuição a esse movimento em prol de uma vida mais compassiva, harmoniosa e equilibrada à toda vida nesse planeta.

Gucci: tênis feito de couro cruelty-free

A Gucci, uma marca da alta moda, considerada de luxo, acaba de lançar seu primeiro tênis vegano, feito de “couro” sem matéria-prima animal.

A marca passou dois anos investindo no desenvolvimento desse tipo de material, que recebeu o nome de Demetra, nome Inspirado na deusa grega da colheita, Deméter.

Demetra é feito de matérias-primas livres de animais que vêm principalmente de fontes sustentáveis, renováveis e de base biológica.

A Gucci planeja incorporar o novo material em produtos como bolsas, sapatos, roupas e acessórios.

Chega de ostentar crueldade. Conheça o lado macabro de grandes marcas que exploram e maltratam crocodilos e serpentes para fazer artigos de ultra mega luxo:

Outras marcas que usam alternativas ao couro animal

A empresa controladora da Gucci, Kering, também gerencia o desenvolvimento de outras marcas famosas da modas, como Saint Laurent, Bottega Veneta, Balenciaga, Alexander McQueen e outras mais.

Essas marcas fazem parte, juntamente com a Gucci, de uma aliança de influentes empresas do mundo da moda que trabalham com a startup Bolt Threads, fabricante de couro vegano derivado de micélo, uma espécie de cogumelo.

A Kering está trabalhando para promover o uso desse tipo de couro vegetal, ao qual deu o nome de Mylo, junto a marcas como Adidas, Stella McCartney e Lululemon.

Além dessa alternativa existem outros couros veganos na atualidade, como:

  • cacto (Desserto)
  • abacaxi (Piñatex)
  • maçã (casca)

Benefícios do couro vegano

O emprego do couro vegano oferece muito mais vantagens e benefícios do que o de origem animal.

Por exemplo:

  • a redução das emissões de gases de efeito estufa
  • diminuição do uso de água
  • preservação do solo
  • menos desmatamento
  • minimização dos problemas ambientais
  • é feito sem crueldade contra os animais

Veganismo no mundo da culinária

Outra área que está recebendo o impacto positivo do Movimento Vegano é a culinária. Chefs estrelados, redes de restaurantes e lanchonetes famosas estão cada vez mais incorporando em seus cardápios alimentos livres de crueldade, poupando os animais de virarem cadáveres para saciarem o paladar humano.

Como exemplos desse fenômeno, temos:

Não se deixe enganar

É claro que tem gente nesse filão, apenas de olho nessa mudança, atento apenas a não perder sequer um cliente.

É preciso ter em mente que em muitos casos trata-se apenas de greenwashing, ou seja, empresas zero engajadas com o meio ambiente ou com a causa animal, apenas tentando abocanhar a fatia vegana do mercado consumidor.

De qualquer forma, quando marcas como a Gucci e restaurantes estrelados aderem total ou parcialmente ao veganismo, isso significa que o movimento está ganhando espaço e que está ficando cada vez mais fora de moda comer carne, usar casaco de pele animal e ostentar luxo proveniente de crueldade.

Pense nisso!

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E você o que acha da ideia de fazer parte do Movimento Vegano?




Deise Aur

Professora, alfabetizadora, formada em História pela Universidade Santa Cecília, tem o blog A Vida nos Fala e escreve para greenMe desde 2017.


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