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Ser um bom chef de cozinha vai além de oferecer aos clientes uma inesquecível experiência gastronômica. Cada vez mais as pessoas associam a qualidade de um bom restaurante à excelência da comida oferecida, ao atendimento e à origem dos produtos utilizados no preparo dos pratos.
A chef Gabriela Carvalho, do restaurante Quintana, em Curitiba, é uma profissional que pensa exatamente assim: o preparo do prato começa antes de ele ser degustado e termina após essa etapa. Para a Folha de S. Paulo, a chef diz que:
“A gastronomia às vezes olha só uma etapa do processo, mas temos que pensar em todo o ciclo, de onde vem e para onde vai o alimento”.
No restaurante liderado por Gabriela, são produtores locais que abastecem a despensa e as sobras dos pratos e da pia têm como destino composteiras de empresas de reciclagem.
A matéria da Folha conta que, quando a chef abriu o Quintana, em 2008, 20 sacos de lixo de 100 quilos iam para a coleta. Agora, o restaurante elimina apenas um saco.
Tudo começou há cerca de oito anos. O restaurante começou a fazer a separação do material reciclável e a combater o desperdício. Depois, começaram as campanhas com os clientes e os funcionários, bem como a revisão do tamanho das porções.
No quintal da casa onde funciona o restaurante, há três tipos de pancs (ora-pro-nóbis, taioba, azedinha) e vários de verduras e frutas.
As abelhas ajudaram no jardim, já que, segundo a proprietária, elas fizeram uma “revolução verde” por lá. Ao todo, hoje há dez enxames no jardim.
O Quintana, além de comida, oferece alimento para a alma. Nas paredes do restaurante, há obras de arte expostas, as quais se renovam periodicamente, e estantes repletas de livros.
O menu cultural combinado à gastronomia se reflete no nome do restaurante, uma homenagem ao poeta gaúcho Mário Quintana. Gabriela conta que o seu projeto é uma demonstração de que é possível atuar de forma sustentável e socialmente responsável.
A chef vai participar do Festival Fartura, em São Paulo, oferecendo um curso cujo tema é “Feijões: um alimento do futuro”. Haverá, ainda, uma degustação de salada de grãos. O feijão que será utilizado é produzido organicamente, bem como as farinhas, oriundos da fazenda Palmeira, no Paraná.
O Festival Fartura acontecerá no sábado (3), das 12h às 22h, e no domingo (4), das 12h às 20h, no Jockey Club São Paulo, localizado na avenida Lineu de Paula Machado, 1.263, Cidade Jardim. O valor da entrada é R$25 (inteira) e R$ 12 (meia), no primeiro lote. Mais informações podem ser consultadas AQUI no site oficial do evento.
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Categorias: Alimentar-se, Produtos Orgânicos
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