Brasil abre portas para mercado de orgânicos no exterior


As possibilidades brasileiras de desenvolver um amplo mercado de orgânicos são grandes – tanto para mercado interno como para externo. E não só, esta é uma verdadeira necessidade para os consumidores. A esperança é de que o incremento das vendas externas favoreça a redução de preços internamente, assim aumentando a capacidade de compra do brasileiro como um todo. Bom, pelo menos essa é uma esperança daqueles, consumidores conscientes que sabem o valor, para a saúde e para o meio ambiente, do consumo de orgânicos.

Mas, na busca do mercado externo estão empresas brasileiras de orgânicos, competindo com as muitas que existem mundo afora na apresentação de alimentos, bebidas e cosméticos cujas bases de produção não usam nem adubos químicos nem agrotóxicos que, no exterior, já têm décadas de experiência e segura ocupação do mercado externo.

A GREEN RIO 2015 possibilitou o encontro de várias empresas nacionais, onde estão produtores nacionais de produtos orgânicos, alguns dos quais já com implantação importante no mercado internacional.

Nesta 4ª edição da GREEN RIO 2015 foi programada uma rodada de negócios para apresentar os produtos orgânicos brasileiros a compradores do Peru, Colombia, Dinamarca e Estonia, visando a ampliação das nossas exportações neste ramo.

A Associação Brasileira dos Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas (Abba), entidade organizadora da rodada de negócios internacional, inclusa no projeto Brasilian Flavors, tem a expectativa de um maior comprometimento das empresas do setor. Como disse sua presidente executiva, Raquel de Almeida Salgado, em entrevista à Agência Brasil: “Só não vai ser um caminho sem volta se o empresário não estiver preparado para isso, se for uma aventura. Existem quatro cês: a capacitação, o conhecimento, a cultura exportadora e o comprometimento. Se ele não tiver isso, vai ser um aventureiro. Ao ir, ele tem que ficar e incrementar. Não, ir e voltar”.

No mercado internacional já estão algumas empresas brasileiras como a Brasilvev, exportando há já quatro anos suas bebidas energéticas e chá mate orgânico, exportando para sete países, dentre eles, Estados Unidos, Canadá, Inglaterra e Japão, e buscando possibilidades de ampliação.

Outra vertente promissora é a de carnes orgânicas ambientalmente sustentáveis, onde já atua a Korin Agropecuária e, segundo seu diretor-superintendente, está se desenvolvendo na contra-mão da crise econômica que o mundo atravessa. “O orgânico leva consigo a questão de ser um produto seguro. Com isso, faz com que o mercado cresça, independentemente da crise. A maior dificuldade é achar a matéria-prima orgânica. Existe a necessidade da indústria fazer uma integração dessa produção, para ter certeza que terá o produto”, afirma, e com razão, Reginaldo Morikawa.

É justamente essa segurança de procedência e conteúdo que importa preservar para a indústria de orgânicos já que, cada vez mais, pessoas estarão interessadas em uma alimentação de qualidade que propicie saúde a quem a consome.

O que se discute na GREEN RIO 2015 são temas de interesse para todos os que prezam a preservação dos recursos naturais e uma qualidade de vida saudável. Assim, os expositores se situarão em temas como:

1. Alimentação Escolar Saudável;

2. Bioeconomia, Biodiversidade e Valoração de Serviços Ambientais;

3. Cosméticos de Base Florestal da Amazônia;

4. Gestão Sustentável da Cadeia de Alimentos e Resíduos;

5. Unidades de Conservação e Turismo Sustentável.

Por um mundo sustentável e em paz, uma humanidade saudável e feliz!

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Redação greenMe

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