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A produção de carne e laticínios responde por 14,5 % das emissões mundiais de gases de efeito estufa.
Diante desses dados assustadores, adotar o veganismo é o melhor a fazer pelo planeta.
Mas nem todo mundo está disposto, ou tem condições, de seguir esse estilo de vida.
Pra essas pessoas, o flexitarianismo pode ser um grande passo no sentido de reduzir o consumo de proteína animal e as emissões de gases de efeito estufa.
Saiba mais sobre esse movimento.
O movimento vem ganhando importância na redução do consumo de carne e nas emissões de gases de efeito estufa.
A produção de carne e laticínios responde por 14,5 % das emissões mundiais de gases de efeito estufa (o mesmo que todos os carros, caminhões, aviões e navios juntos), segundo informações da FAO, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e a Agricultura.
Diante dos fatos, só mudanças drásticas farão a diferença.
De acordo com a World Resource Institute, ONG focada em pesquisa ambiental, os países ricos devem reduzir o seu consumo de carne bovina, ovina e de laticínios em 40 % se quiserem atingir as metas de emissões globais para 2050.
Mas outros cálculos estimaram que essa redução deveria ir muito além.
Muita gente já está tomando uma atitude.
Ao passo que o movimento vegano cresce, um relatório divulgado no ano passado pela Euromonitor aponta que 23 % dos consumidores no mundo todo já tentam limitar a ingestão de carne.
Em 2019, esse número era 21 %.
Os flexitarianos são pessoas dispostas a consumir menos proteína animal.
O movimento surgiu no início dos anos 2000 e, hoje em dia, já é apontado como o grande motor da indústria de produtos veganos, segundo reportagem da Folha de São Paulo.
Por requerer menos adaptações que o veganismo, o flexitarianismo tem maior capacidade de adesão (e nisso reside sua importância diante do aquecimento global).
A tendência é forte no Brasil (não apenas pelo preço do churrasco nas alturas).
Uma pesquisa realizada pelo Ipec no ano passado mostrou que 46 % dos basileiros deixaram de comer carne ao menos uma vez na semana por vontade própria.
Não se trata de uma postura restrita à alimentação.
Adotar o estilo de vida flexitariano também envolve fazer escolhas mais conscientes na hora de consumir outros tipos de produtos, preferindo sempre aquilo que for “livre de crueldade animal“, como:
De acordo com o The Meat-Lover’s Guide to Eating Less Meat, um guia para reduzir a ingestão de proteína animal publicado pelo New York Times, uma forma de caminhar ao flexitarianismo é cortar 40 % do seu consumo atual de carnes e laticínios, fazendo uma analogia com as recomendações do World Resource Institute.
Contra pra gente, você está cortando proteína animal?
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Categorias: Alimentação
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