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De vez em quando, surgem novas modas na área de alimentação, que prometem emagrecimento rápido. A nova da vez é a dieta coreana, que se baseia na culinária deste país na criação de um cardápio para perda de peso rápido.
Também conhecida como dieta K-Pop – inspirada no tradicional estilo musical coreano –, combina alimentos integrais, frutas, verduras e legumes e baixa ingestão de processados.
Mas será que essa dieta funciona?
Saiba mais sobre a dieta coreana.
O sucesso desse tipo de dieta deve-se em parte a uma grande curiosidade das pessoas sobre os motivos por trás do fato dos asiáticos serem tão magros, no geral.
Os índices de obesidade na Coreia, por exemplo, são baixos e a expectativa de vida é alta.
Além do componente genético, que certamente tem um impacto significativo nessa conta, há também outras explicações.
A alimentação nesses países, especificamente na Coreia, conta com uma grande quantidade de vegetais, frutas e legumes, o que a torna mais nutritiva e menos calórica.
Além disso, há alto consumo de frutos do mar – em detrimento da carne vermelha – probióticos, doces com base mais saudável, como arroz, algas e sementes, e um modo de preparo que privilegia o vapor ou fervura.
A dieta coreana, como o próprio nome sugere, é baseada na culinária tradicional desse país. Ela conta com alimentos minimamente processados e grande variedade de vegetais, frutas, grãos integrais e probióticos, como o Kimchi, um prato popular na Coreia, é feito com repolho fermentando e outros vegetais.
Essa dieta promete emagrecer, e manter o novo peso, porque busca uma espécie de reeducação alimentar aliada a hábitos de exercício (tanto que até existem exercícios de K-pop específicos).
Ela também promete fazer uma limpeza na pele e melhorar a saúde em geral e a longo prazo.
A dieta coreana não especifica quantidades, nem calorias necessárias por dia.
O que ela recomenda é uma escolha mais baseada em alimentos nutritivos, como sopas, legumes, verduras e pouco consumo de gorduras, doces e carnes vermelhas.
No caso das sopas presentes no cardápio, há ainda o uso de alimentos picantes, que comprovadamente atuam acelerando o metabolismo e ajudando na perda de peso.
Na dieta coreana não há lanches. Eles utilizam bastante chás, tomam bastante água e preparam alimentos de modo mais saudável, por meio do vapor ou fervura, evitando frituras (processo que empobrece nutricionalmente os pratos).
Por se basear em alimentos claramente saudáveis e nutritivos, ricos em fibras, como frutas, verduras, legumes, grãos integrais e probióticos, a dieta coreana pode auxiliar sim na perda de peso.
Existem estudos que demonstram que frutas, legumes e alimentos fermentados como kimchi, podem auxiliar no controle dos níveis de açúcar no sangue e de colesterol, além de baixar a pressão sanguínea.
O incentivo à prática de exercícios físicos, combinado com uma readaptação alimentar que privilegia porções menores, e feitas com métodos de cozimento mais saudáveis, favorece claramente o emagrecimento.
Mas até aí nenhuma novidade, embora o nome K-Pop tenha se tornado pop.
Contudo, a dieta coreana contraria algumas pesquisas, principalmente ao cortar os lanches do cardápio. Há estudos que comprovam que merendas saudáveis podem auxiliar ainda mais na perda de peso saudável.
Uma questão a se considerar é gosto do freguês. Será que vale a pena investir em uma reeducação alimentar coreana, quando a nossa dieta brasileira também é cheia de frutas, verduras, etc?
Só um nutricionista pode avaliar, considerando suas preferências, seus objetivos e seu estilo de vida.
É sempre importante lembrar que nenhuma dieta deve ser feita sem uma consulta com o nutricionista, que poderá montar um cardápio adequado a cada caso. Nem sempre o emagrecimento deve ser o objetivo principal. Uma coisa é a estética, outra coisa é a saúde.
A ênfase no corpo magro nunca deve ser estimulada, tendo em vista que pode favorecer distúrbios alimentares, como anorexia e bulimia, principalmente em adolescentes.
Por isso, nunca deixe de procurar ajuda médica antes de aderir às novas modas alimentares. Mais importante do que perder peso, é emagrecer com saúde. E ainda assim, somente se o emagrecimento for uma necessidade, uma recomendação médica.
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Categorias: Alimentação
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