Um ouro verde: o abacate é precioso para o fígado

Um alimento completo, capaz de proteger o maior órgão interno do corpo humano, o fígado, como comprovam vários estudos. Sua popularidade cresce a cada ano e vira e mexe entra na pauta do dia.

É, aliás, a fruta queridinha da Gisele Bündchen, que chegou a se declarar para o marido, Tom Brady, chamando-o de “abacate da minha torrada”.

Mas qual é a explicação para a sua fama? (do abacate, não da Gisele, no caso). É que a fruta fornece mais de 20 minerais, nutrientes e vitaminas, além de ser rica em gordura monoinssaturada, a chamada “gordura boa“, que age no organismo diminuindo o chamado “colesterol ruim” e aumentando o “colesterol bom”.

O colesterol bom ajuda a limpar o sangue e as paredes arteriais, desviando o colesterol ruim para o fígado, órgão que trabalha para quebrar e remover as gorduras.

Um mix de vitamina

Entre as vitaminas contidas no abacate, destacam-se a E, a C, a B6 e o folato. A vitamina B6 e o folato são particularmente importantes no processo de quebra de gordura. Já a vitamina E, segundo um estudo da Universidade de Columbia, é capaz de reduzir a inflamação e as cicatrizes do fígado entre crianças com doença hepática gordurosa (condição resultante do acúmulo anormal de gordura nas células do órgão). A vitamina C ajuda a liberar gorduras do fígado, contribuindo, assim, para prevenir a cirrose.

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Aprecie com moderação

Equilíbrio é a palavra de ordem também quando nos referimos ao consumo de abacate, apesar do bem enorme que faz. Isso porque sua gordura, mesmo saudável, se ingerida em excesso, pode resultar na “esteatose hepática”, ou doença hepática gordurosa.

Outra precaução, que leva em conta a saúde dos animais, refere-se à casca e à semente da fruta, ambas venenosas, capazes de provocar a redução do apetite e danos nos pulmões e fígado de vacas e cavalos, por exemplo.

Observados esses cuidados, fazer do abacate um ítem indispensável do cardápio diário tem tudo para tornar a vida melhor.

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