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Os temas vegetarianismo e veganismo estão em alta e para muitas pessoas ainda é uma realidade muito distante, ou elas sequer pensam em adotar um estilo de vida desses, simplesmente pelo fato de não conseguirem deixar de comer carne. No entanto, uma nova dieta surgiu não só para ajudar nesse processo de transição, mas sim porque ela tem um propósito muito maior, que é o de ajudar a salvar o planeta!
Já ouviu falar do flexitarianismo? Muitas pessoas são adeptas desse tipo de dieta e nem sabem, assim como eu por exemplo!
Trata-se de uma dieta em que o consumo de carne não é proibido, porém é bastante reduzido visando limitar o impacto do aquecimento global, da escassez de água e da poluição mudando os modelos de produção e o consumo consciente dos alimentos.
Além lutar contra o aquecimento global, a dieta flexitariana garante diversas outras melhorias, principalmente na saúde de quem a pratica. Isso ocorre porque novos alimentos precisam ser inseridos na dieta para suprir a quantidade necessária de nutrientes em virtude da redução do consumo de carne.
Essa medida, além de benéfica para a saúde, é extremamente necessária e urgente, pois de acordo com os cientistas, essa é a última chance de salvar o mundo de uma “catástrofe climática”.
Por isso, vamos saber mais sobre a dieta flexitariana, quais os impactos dela no planeta, benefícios para saúde e porque devemos praticá-la.
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A dieta flexitariana consiste em comer principalmente alimentos de origem vegetal, frutas, verduras, legumes, grãos, nozes e derivados de soja. As carnes são permitidas, porém devem ser consumidas ocasionalmente.
Segundo os pesquisadores, para causar o impacto necessário para a salvação do planeta, o consumo de carne vermelha deve ser reduzido em 73% e da carne de porco em 90%.
Essa medida reduziria pela metade as emissões de gases de efeito estufa da pecuária.
De acordo com estudos realizados, adotar uma dieta flexitariana ajudará o planeta a manter a mudança climática abaixo de 2ºC, ou até mesmo de 1,5ºC que é a meta estabelecida.
Para isso acontecer, é necessário aumentar o consumo de alimentos como feijão, nozes, sementes, soja, óleos vegetais, frutas e peixes (sim, peixes)! Em contrapartida, os alimentos que deverão ter seu consumo reduzido são: ovos, arroz, açúcar, trigo, raízes, milho, leite, aves e até o nosso queridinho azeite de oliva!
Tudo isso porque a ideia é reduzir o impacto de sistemas de produção que geram maiores danos ambientais devido à emissão de gases de efeito estufa, como por exemplo a pecuária que fornece carne, leite e ovos, bem como as culturas agrícolas, que podem causar desmatamento, escassez de água e contaminação do solo e da água pelo uso de produtos químicos.
Além da redução nos impactos ambientais, a dieta flexitariana oferece benefícios para a saúde e economia de dinheiro, é o que indicam os pesquisadores. Isso se dá devido à necessidade de aumentar a variedade de alimentos às refeições, dando preferência para alimentos de origem vegetal que são boas fontes de proteína e gorduras boas.
Para esses casos os nutricionistas recomendam o consumo de lentilhas, feijões, ervilhas, nozes e sementes, que além de proteínas, possuem também fibras solúveis, que ajudam a combater o colesterol alto. Nozes e sementes são ricas em gorduras boas e ácidos graxos essenciais que mantêm o nível do colesterol bom.
No caso das carnes consumidas ocasionalmente, a orientação é preferir carnes magras de boa qualidade como frango, peito de peru e peixes. Deve-se evitar o consumo de carnes processadas como bacon, salsichas, salames, presunto e patês, pois estes possuem alto teor de gordura saturada e sal, o que pode aumentar o risco de desenvolver câncer no intestino grosso e reto.
Complementando as informações, para que a dieta flexitariana seja rica em nutrientes, os nutricionistas recomendam:
Estudos apontam que o crescimento da população e da renda estimados entre 2010 e 2050 farão com que esses impactos aumentem cerca de 50 a 90%. Isso indica que a capacidade do planeta chegará ao seu limite muito antes do esperado.
Isso ocorre porque a forma como os alimentos são produzidos atualmente causa uma série de impactos ao meio ambiente, sendo o mais preocupante o aquecimento global caracterizado pelas mudanças climáticas. Para amenizar essa situação, é necessário que o desperdício de alimentos seja cortado pela metade e as práticas agrícolas sejam melhoradas.
veio em decorrência de um relatório emitido pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, o qual indica que o planeta está fora da meta desejável para limitar a elevação das temperaturas globais.
A meta atual é de 1,5ºC, mas do jeito que estamos, se nenhuma atitude for tomada, ao invés desse valor, ocorrerá o inverso, ou seja, 3ºC de aumento na temperatura. Segundo os pesquisadores, isso pode ser revertido se todos tiverem consciência e adotarem a dieta flexitariana.
Em resumo, separamos as principais razões para adotar a dieta flexitariana a partir de agora:
Por isso, sejamos todos essa consciência para que o futuro do nosso planeta não seja perdido!
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Categorias: Alimentação, Alimentar-se
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